
O presidente Jair Bolsonaro disse, na manh� desta segunda-feira (26/10), que a Justi�a n�o pode obrigar os brasileiros a se vacinarem contra a covid-19. De acordo com o Bolsonaro, isso � uma quest�o de sa�de e n�o deveria ter sido judicializada.
Na semana passada, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o plen�rio da Corte julgue tr�s a��es sobre a obrigatoriedade da imuniza��o. Os pedidos foram apresentados ao Tribunal pelos partidos PDT, Rede e PTB. Ainda n�o h� uma data definida para a an�lise.
"Hoje, vou estar com o ministro (da Sa�de) Pazuello para tratar desse assunto e temos uma jornada pela frente, onde parece que foi judicializada essa quest�o, e entendo que isso n�o � uma quest�o de Justi�a, mas de sa�de. N�o pode um juiz decidir se voc� vai ou n�o tomar uma vacina. Isso n�o existe", opinou o presidente, ao falar com apoiadores em frente ao Pal�cio da Alvorada.
Durante a conversa, Bolsonaro ainda disse que o governo n�o vai comprar vacinas que n�o tenham comprova��o cient�fica. Na �ltima semana, o presidente desautorizou um acordo assinado pelo Minist�rio da Sa�de e o Instituto Butantan que previa a aquisi��o de 46 milh�es de doses da Coronavac, imunizante desenvolvido pelo Butantan e o laborat�rio chin�s Sinovac.
"N�s queremos � buscar solu��o para o caso. O que a gente tem que fazer aqui � n�o querer correr, atropelar e comprar dessa ou daquela sem nenhuma comprova��o ainda. A gente aguarda, logicamente, para melhor falar sobre isso, a publica��o disso numa revista cient�fica", afirmou.
Investimento na cura
Apesar dos esfor�os da comunidade cient�fica em produzir a vacina, Bolsonaro disse que seria mais f�cil e barato investir na cura do novo coronav�rus.
Al�m disso, mais uma vez, o presidente defendeu a utiliza��o da hidroxicloroquina no combate � doen�a, apesar de n�o haver comprova��o da ci�ncia sobre a efic�cia do rem�dio.
"Eu dou minha opini�o pessoal: n�o � mais barato e f�cil investir na cura que na vacina? Ou jogar nas duas mas tamb�m n�o esquecer a cura? Eu sou um exemplo. Eu tomei cloroquina, outros tomaram ivermectina outros tomaram Annita. E pelo que tudo indica todo mundo que tomou precocemente uma das tr�s alternativas a� foi curado", observou.