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Estado de Minas INVESTIGA��O

Ex-assessora de Fl�vio Bolsonaro confessa 'rachadinha'

Ex-servidora disse, em depoimento ao MP, que n�o atuou no gabinete e que era obrigada a devolver mais de 90% do sal�rio. Defesa do senador nega irregularidades nas contrata��es


05/11/2020 04:00 - atualizado 05/11/2020 07:37

Advogados do filho do presidente afirmam que denúncia do MP não se sustenta e será derrubada (foto: Mauro Pimentel/AFP 25/8/20)
Advogados do filho do presidente afirmam que den�ncia do MP n�o se sustenta e ser� derrubada (foto: Mauro Pimentel/AFP 25/8/20)

Uma ex-assessora do gabinete do senador Fl�vio Bolsonaro (Republicanos) na �poca em que ele era deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), admitiu em depoimento o esquema das “rachadinhas” no gabinete.

As informa��es foram reveladas pelo jornal O Globo, que obteve o depoimento da ex-assessora. Nele, ela informou ao Minist�rio P�blico do Estado do Rio (MP-RJ) que nunca atuou como servidora para Fl�vio e que era obrigada a devolver mais de 90% dos vencimentos.

Fl�vio foi denunciado pelo MP-RJ ao �rg�o Especial do Tribunal de Justi�a do Rio (TJ-RJ) por organiza��o criminosa, peculato, lavagem de dinheiro e apropria��o ind�bita ocorridos entre 2007 e 2018.

Al�m dele, tamb�m foram denunciados o ex-policial militar e assessor do senador Fabr�cio Queiroz, preso em junho no escrit�rio de advocacia de Frederick Wassef, em Atibaia (SP). Ele atuava como advogado de Fl�vio no caso e tamb�m trabalhava para o presidente Jair Bolsonaro.

Em depoimento, a ex-assessora afirmou que descobriu que teria que devolver seu sal�rio quando foi tomar posse. Al�m do sal�rio, ela tinha que devolver 13º, f�rias e vale-alimenta��o. Segundo o jornal, o primeiro sal�rio bruto da mulher foi de R$ 4.966,45, quando estava lotada no gabinete de Fl�vio, e o �ltimo foi de R$ 5.264,44, quando estava na TV Alerj. Ao MP, no entanto, ela informou que ficava com apenas R$ 700.

Luiza informou aos investigadores que sabia de outras pessoas que tamb�m atuavam da mesma maneira – n�o trabalhavam e devolviam os sal�rios. Ela tamb�m foi um dos alvos da opera��o de junho deste ano, que prendeu Queiroz.
 
Em nota, a defesa de Fl�vio Bolsonaro disse que “est� impedida de comentar informa��es que est�o em segredo de Justi�a”, mas que “pode afirmar que o parlamentar n�o cometeu qualquer irregularidade e que ele desconhece supostas opera��es financeiras entre ex-servidores da Alerj”. “A defesa garante ainda que todas as contrata��es feitas pela Alerj, at� onde o parlamentar tem conhecimento, seguiam as regras da Assembleia Legislativa. E que qualquer afirma��o em contr�rio n�o passa de fantasia e fic��o”, ressaltou.

Sobre a den�ncia do MP, a defesa do senador afirmou que ela j� era esperada,”mas n�o se sustenta”. “Dentre v�cios processuais e erros de narrativa e matem�ticos, a tese acusat�ria forjada contra o senador Bolsonaro se mostra invi�vel, porque desprovida de qualquer ind�cio de prova. N�o passa de uma cr�nica macabra e mal engendrada. Acreditamos que sequer ser� recebida pelo �rg�o Especial. Todos os defeitos de forma e de fundo da den�ncia ser�o pontuados e rebatidos em documento pr�prio, a ser protocolizado tao logo a defesa seja notificada para tanto”, pontuou.

Esposa


Entre os outros 15 denunciados est�o a esposa de Fl�vio Bolsonaro, Fernanda Antunes Figueira Bolsonaro, a esposa de Queiroz, M�rcia Aguiar, e as filhas do ex-assessor, Nathalia e Evelyn Queiroz, segundo informa��es de O Globo. Conforme processo, Luiza apresentou extratos mostrando que depositou e transferiu aproximadamente R$ 160 mil para Queiroz entre 2011 e 2017.

Judici�rio


O caso de Fl�vio est� no �rg�o Especial do TJ porque em junho, pouco depois da pris�o de Queiroz, o senador conseguiu na 3ª C�mara Criminal do TJ-RJ o direito ao foro privilegiado no caso das rachadinhas, retirando o processo das m�os do juiz Fl�vio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal. A alega��o � que Fl�vio era deputado estadual na �poca em que ocorreram os fatos, tendo exercido a fun��o at� assumir o cargo de senador, no come�o do ano passado.

Hackers no STJ

A Pol�cia Federal (PF) vai investigar a autoria do ataque de hackers ao sistema de inform�tica do Superior Tribunal de Justi�a (STJ). O inqu�rito ser� aberto ap�s o ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica, Andr� Mendon�a, encaminhar uma not�cia-crime � PF. O presidente do STJ, ministro Humberto Martins, solicitou que o caso seja investigado. O ataque ocorreu na ter�a-feira � tarde e interrompeu a transmiss�o das sess�es por videoconfer�ncia de seis colegiados. Por medida de seguran�a, os julgamentos virtuais e os prazos processuais foram suspensos at� segunda-feira. Os ministros e servidores foram alertados para n�o utilizar computadores pessoais ligados ao sistema do tribunal. Durante o per�odo de suspens�o das atividades, as quest�es importantes, como habeas corpus e liminares, est�o sendo analisadas pela presid�ncia do STJ.


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