
O documento, com mais de 20 p�ginas, assinado pelo Promotor M�rio Ant�nio Concei��o diz que os representantes teriam pago, desde o m�s de mar�o deste ano, contas de �gua, luz e despesas m�dicas de eleitores, al�m da doa��o de cestas b�sicas e material de constru��o.
“Sob a alega��o de apoio social emergencial, o que tem servido e serviu de meio de obten��o de apoio eleitoral. Destaca-se que a partir do m�s de agosto de 2020, as condutas acima descritas foram incrementadas pelos representados merecendo destaque o per�odo de 11 a 31 de agosto de 2020”, diz trecho do documento.
De acordo com o MP, n�o foi criado, em El�i Mendes, um programa social de aux�lio financeiro emergencial por conta do coronav�rus. “Os documentos encaminhados pelo senhor prefeito indicam que, antes mesmo do in�cio da campanha eleitoral, foram realizadas diversas despesas cujas naturezas revelam-se estranhas ao regime jur�dico excepcional previsto para o estado de calamidade p�blica derivado da pandemia COVID-19”, completa.
O promotor alega que as despesas pagas s�o ilegais. “O exame detalhado dos documentos revela surpreendentemente que as contas de energia el�trica de um mun�cipe citado estavam vencidas desde 17 de fevereiro de 2018, e foram pagas em 10 de agosto de 2020, pouco antes da elei��o, pelo munic�pio”, afirma.

J� outro documento comprova que, no mesmo per�odo deste ano, o valor quase dobrou e saltou para R$ 104.333,11. “A compara��o entre os per�odos mostra incremento dos gastos na sa�de, a partir do in�cio da campanha eleitoral de 2020”, ressalta.
Defesa
Paulo Roberto (PV) foi reeleito com 48,39% dos votos. Ele concorreu com outros tr�s candidatos. Por telefone, o prefeito explicou que as despesas foram reorganizadas pela prefeitura. “N�o tem nada disso. N�s regularizamos a prefeitura e quitamos os gastos. Antes, as despesas eram colocadas todas na sa�de e n�s regularizamos essas rubricas”, diz.
Paulo explicou que as contas apresentadas foram quitadas pela Secretaria de Assist�ncia Social. “� o trabalho de assist�ncia �s fam�lias carentes da cidade e tudo foi acompanhando pelo setor respons�vel. � coisa da oposi��o”, afirma.
O processo ainda ser� analisado pela ju�za eleitoral, que deve ouvir os envolvidos.