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Estado de Minas Reforma ministerial

Partidos aliados do Planalto lutam por 'minist�rio para chamar de seu'

Reforma do 1� escal�o do governo deve chegar agora �s pastas de Eduardo Pazuello e Onyx Lorenzoni


11/12/2020 04:00 - atualizado 11/12/2020 07:31

Aliado fiel do presidente Bolsonaro, Onyx Lorenzoni, que comanda a pasta da Cidadania, está na lista de quem deve sair para satisfazer o desejo do Centrão e viabilizar a eleição do deputado do PP Arthur Lira no Parlamento (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press - 28/9/20)
Aliado fiel do presidente Bolsonaro, Onyx Lorenzoni, que comanda a pasta da Cidadania, est� na lista de quem deve sair para satisfazer o desejo do Centr�o e viabilizar a elei��o do deputado do PP Arthur Lira no Parlamento (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press - 28/9/20)

Bras�lia – A sa�da do ministro do Turismo, Marcelo �lvaro Ant�nio, exp�s a estrat�gia do governo de trocar cargos de primeiro escal�o por votos em prol de Arthur Lira para presidente da C�mara dos Deputados e abriu a press�o para que o presidente Jair Bolsonaro amplie e antecipe a reforma ministerial, inicialmente, prevista para mar�o.

Est�o na lista de pedidos, em especial, os minist�rios da Sa�de, hoje ocupado pelo general Eduardo Pazuello, e o da Cidadania, onde est� Onyx Lorenzoni, aliado de primeira hora do presidente da Rep�blica.

H�, ainda, o desejo do Centr�o de ter um ministro para chamar de seu dentro no Pal�cio do Planalto, algo para o que Bolsonaro ainda n�o disse nem sim, nem n�o.

Deputado do PP Arthur Lira no Parlamento (foto: Najara Araújo/Câmara dos Deputados )
Deputado do PP Arthur Lira no Parlamento (foto: Najara Ara�jo/C�mara dos Deputados )


Tanto apetite, portanto, pode atrapalhar parte do jogo do candidato do PP, Arthur Lira, que passou os �ltimos dias de olho na oposi��o, pedindo, inclusive, um encontro com o ex-presidente Lula. Dentro da oposi��o, a troca de votos pr�-Lira por cargos soou como um g�s de pimenta para afastar e irritar os oposicionistas.

Nesse sentido, h� quem diga que Lula pode at� se encontrar com Arthur Lira, mas n�o em condi��es de selar o apoio do PT ao candidato do PP.

A c�pula petista tem encontro marcado hoje para sentir o pulso do partido a respeito da elei��o na C�mara. E, em conversas reservadas, os petistas t�m dito que essa troca de votos por cargos inviabiliza o apoio oficial do PT a Lira.

A avalia��o � de que n�o h� como servir de escada para que os partidos aliados ao governo obtenham cargos que, no futuro, ser�o usados para fazer valer a pauta governista na hora de aprovar projetos na C�mara e no Senado.

Nesse sentido, a inclina��o petista � seguir com o bloco formado por Rodrigo Maia e, de quebra, tentar influir na escolha do candidato.

Se essa negocia��o afasta setores da oposi��o, aproxima aqueles que sonham com um minist�rio para chamar de seu. H� quem diga que esses oito partidos aliados a Arthur Lira t�m expectativa de poder participar da reforma ministerial.

O PTB e o Solidariedade, por exemplo, que t�m bra�os em sindicatos e no trabalhismo, gostariam de projetos para recria��o do Minist�rio do Trabalho, algo a que o governo ainda resiste.

Como muitos deputados n�o confiam no presidente Jair Bolsonaro, a press�o � para que essa reforma seja feita logo, a fim de garantir os cargos antes da entrega de “mercadoria”, ou seja, a elei��o de Arthur Lira.

O problema � que uma reforma ministerial sempre deixa insatisfeitos, enquanto no momento anterior, na fase de “expectativa de poder”, todos jogam juntos achando que ser�o escolhidos logo ali na frente para ocupar um Minist�rio.

No colo


Um dos partidos que o governo pretende jogar no colo de Lira ao acenar com uma reforma ministerial � o Republicanos, onde est�o os filhos do presidente da Rep�blica, o senador Fl�vio Bolsonaro e o vereador do Rio de Janeiro Carlos.

O primeiro vice-presidente da C�mara, Marcos Pereira, que � pr�-candidato a presidente da C�mara, � visto hoje como um nome forte para ocupar um cargo de primeiro escal�o caso aceite apoiar Lira.

At� agora, Marcos Pereira mant�m a sua pr�-candidatura, mas as apostas s�o de que n�o vai demorar para que ele se una ao bloco alinhado ao Planalto.

Uma das pastas que esse setor mais ligado aos evang�licos gostaria � a da Educa��o, que est� em seu quarto ministro em menos de dois anos. Por�m, o presidente Jair Bolsonaro ainda n�o acenou com mudan�as naquele minist�rio.

Nas pastas consideradas mais “de ponta”, ou seja, com o contato direto junto aos prefeitos, � certo que o presidente n�o mudar� a de Desenvolvimento Regional, Direitos Humanos, Comunica��es e Ci�ncia e Tecnologia. O general Pazuello e Lorenzoni balan�am.

Se Bolsonaro vai ceder tanto espa�o aos partidos, � algo que ainda n�o est� fechado. Afinal, a ala que acompanha o presidente desde o in�cio anda muito ressentida com essa cess�o de espa�os aos partidos do Centr�o.

O PP levou a lideran�a do governo na C�mara, deslocando o deputado Victor Hugo (PSL-GO) para acomodar o deputado Ricardo Barros (PP-PR), aliado de Lira.

Naquela troca, diferentemente de Marcelo �lvaro Ant�nio, Vitor Hugo n�o reclamou ao ser afastado do cargo de l�der. Voltou-se para o estado de Goi�s e ficou por l� at� que a m�goa passasse.

Marcelo �lvaro Ant�nio, por sua vez, saiu atirando e uma bala perdida atingiu Arthur Lira. Se o tiro ser� fatal, ou representar� uma b�n��o para a elei��o do presidente da C�mara, o futuro dir�.




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