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Estado de Minas Legislativo

Duas candidatas disputam o comando da C�mara Municipal de BH

Em 1� de janeiro, ap�s tomar posse, vereadores decidir�o quem conduzir� os trabalhos da Casa. Nely Aquino e Duda Salabert s�o as candidatas at� agora


29/12/2020 04:00 - atualizado 29/12/2020 07:24

Além da escolha do presidente, serão eleitos em plenário os membros da Mesa Diretora para o próximo biênio(foto: Abraão Bruck/CMBH/Divulgação 6/7/20)
Al�m da escolha do presidente, ser�o eleitos em plen�rio os membros da Mesa Diretora para o pr�ximo bi�nio (foto: Abra�o Bruck/CMBH/Divulga��o 6/7/20)
Ao tomar posse para quatro anos de mandato em 1º de janeiro, os vereadores eleitos e reeleitos v�o passar por uma nova vota��o na disputa pelo comando do Legislativo municipal.

Em Belo Horizonte, a presidente do Parlamento, Nely Aquino (Podemos), tentar� a reelei��o ao cargo para o pr�ximo bi�nio.

Por ora, ela tem a concorr�ncia de Duda Salabert (PDT), apoiada por vereadoras � esquerda. Enquanto isso, Nely tem a ades�o de parlamentares da base aliada a Kalil e, ainda, de colegas independentes.

No in�cio de dezembro, a vereadora publicou v�deo em que diversos colegas tornam p�blico o apoio � sua reelei��o.

As chapas podem ser inscritas at� momentos antes da elei��o. Por isso, at� l�, novos nomes podem despontar. De acordo com o Regimento Interno da C�mara de BH, os vereadores poder�o inscrever-se para mais de um cargo em grupos distintos.

A Mesa Diretora � composta por seis cargos: presidente, 1º e 2º vice-presidentes, secret�rio-geral e 1º e 2º secret�rios. Para o in�cio do processo de elei��o � necess�ria a presen�a de, pelo menos, 21 parlamentares e, para comprovar o qu�rum, o secret�rio da reuni�o realizar� a chamada.

O processo de vota��o ser� nominal, e cada vereador ser� chamado pelo secret�rio, em ordem alfab�tica, para manifestar seu voto. Ser� eleita a chapa que obtiver o voto favor�vel da maioria simples dos pares.

Caso nenhuma das chapas conquiste o apoio m�nimo, a elei��o passar� a ser feita por cargo. Nessa vota��o, ser� eleito o candidato com o maior n�mero de votos, desde que esteja presente a maioria dos membros da C�mara.

Se houver novo empate, ser� considerado eleito o candidato mais velho. Mas se, ao fim desse processo, ainda restarem cargos n�o preenchidos, ser�o reabertas a discuss�o e a inscri��o de chapas.

Caso n�o seja obtido o voto v�lido de, no m�nimo, 21 vereadores, em quaisquer das vota��es, ficar�o prejudicados o processo eleitoral e a continuidade da reuni�o, com a transfer�ncia da elei��o para reuni�o posterior.

No �ltimo dia 14, o PSD – dono da maior bancada em BH, com seis vereadores – lan�ou Irlan Melo na corrida � presid�ncia da C�mara. Menos de 24 horas depois, a decis�o perdeu efeito.

Irlan voltou atr�s e abriu m�o da candidatura para apoiar Nely, cujo nome ele j� havia endossado no in�cio do m�s. “A pol�tica � um grande aprendizado e reconhe�o que errei em ter voltado atr�s na minha primeira palavra. Agrade�o a Deus que ainda tenho a oportunidade de rever essa decis�o”, afirmou.

Estrat�gias 


Em entrevista ao Estado de Minas, Nely depositou fichas no trabalho feito � frente da Casa nos �ltimos dois anos para pleitear a recondu��o.

“A reelei��o foi decidida ap�s diversas conversas com colegas parlamentares, que manifestaram o desejo de dar continuidade comigo � frente da Mesa Diretora. Desejo deles, o que me mant�m serena e firme nessa decis�o e me motiva a seguir executando um trabalho merecedor desse reconhecimento”, explicou.

Ao confirmar a candidatura, no in�cio do m�s, Duda Salabert falou em dialogar com parlamentares ao centro para engrossar o cord�o em torno de seu nome. Mais recentemente, na s�rie de sabatinas promovidas pelo EM com os eleitos, classificou a tentativa de presidir a C�mara como “desejo de alargar a democracia” no Legislativo.

“Nos �ltimos anos, ocorreram epis�dios que rebaixaram o conte�do democr�tico da C�mara, como por exemplo, a vota��o e o debate do projeto Escola Sem Partido, um projeto inconstitucional, como tamb�m o esvaziamento e fechamento das galerias, algo grave para a democracia. Minha candidatura traz essa necessidade e o desejo de alargar o processo democr�tico naquele espa�o e meu pr�prio corpo j� � uma forma de alargar esse espa�o, alargar a democracia, j� que ele carrega uma identidade que foi historicamente negada naquele espa�o. Minha candidatura tem algo a mais tamb�m para colocar no centro da pol�tica de Belo Horizonte uma professora e ambientalista”, sustentou.



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