
Sete Lagoas, munic�pio do chamado colar metropolitano da capital mineira, no entorno da Grande BH, passou por sete prefeitos nos �ltimos 14 anos.
Em outubro passado, a popula��o mostrou que est� disposta a investir na continuidade do trabalho de Du�lio de Castro (Patriotas), que come�ou seu mandato em 2016 como vice-prefeito.
Ele foi afastado do cargo com o prefeito e reconduzido pelo Tribunal Regional Eleitoral como chefe do Executivo. Agora, foi reeleito, com 60.240 (54,9%) votos.
Du�lio de Castro, de 57 anos, � natural de Papagaios, na Regi�o Central de Minas, formado em administra��o e p�s-graduado em pol�ticas urbanas e processos legislativos.
Foi vereador e presidiu a C�mara Municipal, depois se elegeu deputado estadual, at� que disputou a elei��o de 2016 como vice-prefeito de Sete Lagoas.
Como prioridade para esta gest�o, ele disse que pretende concluir as obras em andamento e buscar solu��es para o combate � pandemia do novo coronav�rus.
Em outubro passado, a popula��o mostrou que est� disposta a investir na continuidade do trabalho de Du�lio de Castro (Patriotas), que come�ou seu mandato em 2016 como vice-prefeito.
Ele foi afastado do cargo com o prefeito e reconduzido pelo Tribunal Regional Eleitoral como chefe do Executivo. Agora, foi reeleito, com 60.240 (54,9%) votos.
Du�lio de Castro, de 57 anos, � natural de Papagaios, na Regi�o Central de Minas, formado em administra��o e p�s-graduado em pol�ticas urbanas e processos legislativos.
Foi vereador e presidiu a C�mara Municipal, depois se elegeu deputado estadual, at� que disputou a elei��o de 2016 como vice-prefeito de Sete Lagoas.
Como prioridade para esta gest�o, ele disse que pretende concluir as obras em andamento e buscar solu��es para o combate � pandemia do novo coronav�rus.
Por que os eleitores votaram no senhor?
De 2006 para c�, tivemos sete prefeitos. N�o tem cidade que aguenta isso! Nossa vota��o tem v�rios fatores. Um dos fatores primordiais � que tivemos 80% dos funcion�rios p�blicos abra�ando a nossa causa. Eles s�o os mais pr�ximos para dar testemunho de outras administra��es e da nossa. Um outro grupo muito grande que viu a diferen�a na cidade foi o setor evang�lico. Terceiro ponto: o grupo de candidatos a vereador maior foi o nosso. T�nhamos mais de 220 candidatos. Outro fator foi apresentar um projeto de continuidade para Sete Lagoas. Outro que pesou muito foi que, em um ano e quatro meses, a gente conseguiu recuperar financeiramente a prefeitura. Conseguimos colocar os sal�rios em dia, realizar mais de sete mil acertos, que nos �ltimos cinco anos [os prefeitos] n�o pagaram. E, por fim, entramos fortemente com a recupera��o f�sica da cidade. Recuperamos talvez 80% da malha vi�ria da cidade. Antes eram s� mato e buraco. Conseguimos fazer em tempo recorde porque tivemos seis meses de chuva, de novembro a maio. E ainda tivemos a COVID-19. A popula��o viu o prefeito na obra, n�o sou de ficar atr�s de mesinha. Eu sou tocador de obra.
O que os sete-lagoanos podem esperar nos pr�ximos quatro anos?
O que eles j� viram em um ano e quatro meses. Um prefeito que trabalha 16 horas por dia, cal�ando botina, se queimando no sol para trabalhar. Eu estou prefeito aqui e n�o sou dono da cidade nem da prefeitura. Eu sou um funcion�rio p�blico, e como tal � botar a botina no p� e trabalhar. A popula��o pode esperar muito mais em quatro anos, vamos trabalhar com o mesmo comprometimento. A prioridade � terminar as obras. Depois, vamos elencar, junto com o conselho gestor e o secretariado, quais s�o as obras mais importantes. E, � l�gico, ‘fabricar dinheiro’. N�s precisamos ter recursos financeiros. A gente n�o faz obras, n�o faz nada na cidade se n�o tem recurso financeiro. Vamos fazer a reforma administrativa e estamos estudando maneira de recuperar recursos. O passivo da prefeitura � muito grande, a recupera��o da d�vida ativa � muito importante. O modelo de recupera��o ainda vai ser estudado, mas com certeza vamos buscar recursos nesse passivo. Vou tentar buscar recursos em Bras�lia tamb�m. Setenta por cento dos nossos recursos v�m de Bras�lia. Vamos fazer obras na cidade por meio da iniciativa privada, buscando a sociedade organizada para participar do governo.
Uma grande reclama��o da popula��o � sobre a falta de infraestrutura e saneamento. A interven��o na entrada da cidade se arrasta h� meses. Como o senhor ir� tratar essa quest�o?
N�o vamos come�ar obras sem acabar as que est�o em andamento. Para a entrada da cidade, desenhamos um projeto muito imponente. Iniciamos a obra, mas tivemos problema porque a primeira colocada mergulhou no processo licitat�rio, deu 30% de desconto numa planilha que estava justa e n�o deu conta de fazer a obras. Ent�o, tivemos que fazer todo um processo para tir�-la e colocar a segunda colocada. E isso atrasou bastante a obra. Al�m da chuva. Mas j� trocamos a ilumina��o, o canteiro [central] j� chegou ao primeiro viaduto, que cruza a Perimetral. A entrada � o cart�o-postal da cidade. Uma das dire��es que teremos no governo � fazer uma cidade bonita virar uma cidade tur�stica. Sobre a pavimenta��o, irei para Bras�lia buscar recursos. Vamos fazer uma reforma administrativa e j� estou me reunindo com a equipe de trabalho para ver qual � o caminho para levantar recurso extra maior, tanto com emendas [parlamentares] em Bras�lia, como fazendo nosso dever de casa, enxugando a m�quina. Uma comiss�o foi nomeada h� seis meses e realizou um estudo para a elabora��o da reforma, que pode ser enviada � C�mara ainda neste ano.
J� se sabe como ser� o ano letivo?
Por enquanto, estamos por for�a da Justi�a. Estamos aguardando orienta��o do estado, se vamos poder abrir as escolas ou n�o. Se for por conta da prefeitura, a ideia � que a gente volte intercalando as aulas ou com outro modelo desenvolvido junto com a �rea de educa��o.
Como o senhor espera se relacionar com a nova C�mara?
N�o haver� dificuldade. Fui vereador por 10 anos, deputado quatro anos, trabalhei no Legislativo municipal e estadual. � cada um respeitando o seu papel. Ao vereador, cabe legislar e fiscalizar, e a mim, como prefeito, cabe executar. Elegemos 11 dos 17 vereadores, ent�o, acreditamos que tenhamos um relacionamento harm�nico. Todo mundo tem que trabalhar num sentido s�: Sete Lagoas � maior que todos n�s.