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Estado de Minas PANDEMIA

Juiz nega pedido do vereador Nikolas Ferreira para abrir com�rcio de BH

Partid�rio do presidente Bolsonaro, vereador protestou contra o fechamento de atividades tidas como n�o essenciais, mas teve pedido indeferido


13/01/2021 14:08 - atualizado 13/01/2021 14:28

Nikolas Ferreira, que pretende ser opositor ferrenho de Kalil na Câmara, pediu suspensão de decreto, mas viu liminar ser negada.(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Nikolas Ferreira, que pretende ser opositor ferrenho de Kalil na C�mara, pediu suspens�o de decreto, mas viu liminar ser negada. (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
A primeira inst�ncia do Poder Judici�rio de Minas Gerais negou, nesta quarta-feira (13/01), liminar solicitando a suspens�o do decreto municipal que fecha, temporariamente, os servi�os tidos como n�o essenciais em Belo Horizonte. A a��o popular foi impetrada pelo vereador Nikolas Ferreira (PRTB), partid�rio do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), e contr�rio ao fechamento do com�rcio como forma de conter a pandemia do novo coronav�rus.

Na decis�o, o juiz Maur�cio Leit�o Linhares, da 1ª Vara dos Feitos da Fazenda P�blica Municipal da Comarca de Belo Horizonte, n�o acatou os argumentos apresentados por Nikolas. Segundo o parlamentar, o fechamento do com�rcio proporciona danos ao er�rio p�blico.

Nikolas aponta, ainda, que o texto editado por Alexandre Kalil (PSD), pode atentar contra a moralidade administrativa por conta de eventuais preju�zos econ�micos da medida, como o desemprego.

O magistrado Maur�cio Leit�o, contudo, refutou a tese. “Ainda que se possa discordar das medidas ali contidas, n�o h� como, neste momento processual, considerar que o Sr. Prefeito Municipal n�o tenha agido por raz�es que S.Exa. entenda como necess�rias para a conten��o do surto viral e para a melhor utiliza��o do aparato hospitalar no tratamento de pessoas infectadas. Em assim sendo, n�o h� como se afirmar que o decreto municipal impugnado atinge a moralidade administrativa”, diz trecho da decis�o.

Nikolas foi um dos pol�ticos presentes ao ato promovido na �ltima segunda-feira (11) pela retomada das atividades. No pedido de suspens�o do decreto, ele tamb�m menciona suposta redu��o do n�mero de leitos de UTI. Al�m disso, o bolsonarista argumenta que, quando a cidade adotou medidas mais restritivas pela primeira vez, estavam em vigor a��es como a flexibiliza��o dos contratos de trabalho e o aux�lio emergencial, que amenizavam os impactos econ�micos da interrup��o de atividades.

Segundo ele, a prefeitura n�o apresentou estudo para “subsidiar, cientificamente, a real imprescindibilidade do fechamento de praticamente todo o Com�rcio”. O vereador chegou a classificar o decreto como “abusivo” e “ilegal”.

O juiz respons�vel por analisar a a��o de Nikolas afirma que o decreto da prefeitura n�o pode ser tido como lesivo ao patrim�nio p�blico. “Note-se que s�o v�rias as consequ�ncias das medidas de preven��o fixadas nos Decretos Municipais voltados para o controle do surto, dentre elas a redu��o das aglomera��es, mas tamb�m o desemprego, sendo poss�veis, portanto, a partir da fonte, diferentes an�lises e conclus�es acerca dos efeitos de sua aplica��o”.

Hist�rico


O decreto de Kalil foi publicado pela Prefeitura de BH na �ltima sexta (8). As medidas valem desde segunda (10). A portaria permite o funcionamento de estabelecimentos como supermercados, farm�cias, postos de gasolina, padarias e sacol�es.

No �ltimo boletim da sa�de municipal, constavam 71.246 casos confirmados de COVID-19 e 1.962 mortes.

O indicador que aponta o n�mero m�dio de transmiss�o por infectado (rt) subiu de 1,04 para 1,05, mantendo-se em alerta amarelo. A ocupa��o de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) teve pequena queda — de 86,5%. para 86,2% —, mas ainda no vermelho.

Dos leitos do Sistema �nico de Sa�de (SUS) exclusivos para pacientes da COVID-19, 86,1% est�o ocupados. Nas vagas particulares, a ocupa��o � de 86,2%. Leitos de enfermagem est�o 69,1% ocupados.

Vereador coleciona pol�micas


Segundo mais votado na �ltima elei��o belo-horizontina, Nikolas Ferreira recebeu o apoio de 29.388 cidad�os. Mesmo ocupando vaga parlamentar h� apenas treze dias, o jovem, de 24 anos, coleciona pol�micas: no Natal, viralizou ao comemorar o recebimento de um fuzil como presente.

Ferrenho defensor de Bolsonaro, propagou negacionismo ao dizer que as m�scaras n�o t�m efic�cia contra o v�rus.


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