
"Lamento, o pessoal quer que continue (o aux�lio), vai quebrar o Brasil. Vem infla��o, descontrole da economia, vem um desastre e todo mundo vai pagar car�ssimo. Temos que trabalhar", disse. Bolsonaro tamb�m voltou a citar que a capacidade de endividamento do Pa�s "chegou ao limite".
"Temos que conviver com a COVID, lamento as mortes mais uma vez, antes que falem que sou insens�vel. Mas, temos que conviver com esse problema,n�o podemos destruir empregos", disse.
Apesar das mais de 221 mil mortes pela COVID-19, Bolsonaro defendeu que a popula��o volte a "sorrir" e sugeriu o retorno das torcidas aos est�dios de futebol. "N�s temos que voltar a viver, pessoal. Sorrir, fazer piada, brincar, voltar aos est�dios de futebol o mais cedo poss�vel, que seja com uma quantidade menor, 20%, 30% da capacidade do est�dio, temos que voltar a viver", disse o mandat�rio.
Bolsonaro voltou a criticar as medidas de fechamento e de restri��o de hor�rio do funcionamento do com�rcio, adotadas pelo governo do Estado de S�o Paulo e pelo prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD).
Sem citar nomes, o presidente fez cr�ticas indiretas ao governador de S�o Paulo, Jo�o Doria (PSDB), e ao apresentador Luciano Huck, ambos cotados para a disputa presidencial em 2022. Ele fez refer�ncia a viagens realizadas por Doria e Huck durante a pandemia da covid-19, embora ambos defendam o isolamento social. "Eu n�o sou daquele de 'vamos fechar' e vai para Miami", disse em refer�ncia a Doria.
O presidente repetiu ainda que todos os imunizantes contra a COVID-19 aprovados pela Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) ser�o adquiridos pelo governo. Bolsonaro citou o trabalho "criterioso" do MInist�rio da Sa�de, comandado por Eduardo Pazuello.
Bolsonaro evitou, no entanto, comentar o inqu�rito no Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga a atua��o do ministro na crise de sa�de em Manaus (AM). Na quarta-feira, 27, Bolsonaro abandonou uma entrevista com jornalistas ap�s ser questionado sobre o assunto.