Entre in�meras den�ncias, o deputado vai em contrapartida a pauta anticorrup��o apoiada pelo presidente durante as elei��es de 2018.
Lira tamb�m articulou pela Lei de Abuso de Autoridade, limita��es � dela��es no pacote anticrime, fim de voto de qualidade no Conselho de Administra��o de Recursos Fiscais (Carf) e tamb�m j� foi acusado por viol�ncia dom�stica pela sua ex-mulher.
Lira foi eleito presidente da C�mara na noite desta segunda-feira (01/02), com 302 votos.
Lira foi eleito presidente da C�mara na noite desta segunda-feira (01/02), com 302 votos.
Corrup��o Passiva
Na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), Arthur Lira � r�u numa a��o penal. Isso porque, segundo a Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR), Lira recebeu propina de R$ 106 mil do ent�o presidente da Companhia Brasileira de Transportes Urbanos (CBTU) Francisco Colombo, que buscava apoio pol�tico para se manter no cargo.
Os repasses teriam ocorrido em fevereiro de 2012.
Os repasses teriam ocorrido em fevereiro de 2012.
O dinheiro foi apreendido no aeroporto de Congonhas, em S�o Paulo, junto a um assessor parlamentar de Lira.
Ele tentou embarcar para Bras�lia com o valor escondido nas roupas e com passagem paga pelo deputado.
Quadrilh�o do PP
Na Segunda Turma do STF, o novo presidente da C�mara tamb�m � r�u. Desta vez, no inqu�rito da Opera��o Lava-Jato apelidado de “quadrilh�o do PP".
Ele responde por organiza��o criminosa por suposta participa��o em esquema de desvios que perdurou por cerca de uma d�cada, causando preju�zo de R$ 29 bilh�es � Petrobras.
Rachadinha
Em dezembro de 2020, o juiz Carlos Henrique Pita Duarte, do Tribunal de Justi�a de Alagoas (TJ-AL), absolveu sumariamente Lira, de acusa��es de que chefiava um esquema de rachadinha � �poca em que era deputado estadual, entre 2001 e 2007.
O deputado respondia pelo crime de peculato, ou seja, desvio de dinheiro p�blico. A “rachadinha” � um esquema de apropria��o de parte dos sal�rios de servidores.
De acordo com a Procuradoria, a fraude se dava a partir da apropria��o de parte dos sal�rios de funcion�rios e tamb�m da inclus�o de falsos funcion�rios na folha de pagamento.
Neste esquema, eles repassavam o dinheiro destinado ao pagamento de sal�rios aos deputados ou a pessoas indicadas pelos parlamentares. Segundo a den�ncia, de 2001 a 2007, Arthur Lira movimentou em sua conta mais de R$ 9,5 milh�es.
Neste esquema, eles repassavam o dinheiro destinado ao pagamento de sal�rios aos deputados ou a pessoas indicadas pelos parlamentares. Segundo a den�ncia, de 2001 a 2007, Arthur Lira movimentou em sua conta mais de R$ 9,5 milh�es.
Viol�ncia Dom�stica
A ex-mulher do deputado, Jullyene Lins, 45, afirma que o parlamentar a agrediu fisicamente e depois a amea�ou para que mudasse um depoimento sobre as acusa��es que ela havia feito contra ele.
Jullyene foi casada por dez anos e tem dois filhos com Lira e no �ltimo m�s de outubro, ela solicitou � Justi�a de Alagoas medidas protetivas contra o deputado.
Na mais alta inst�ncia do Judici�rio, ainda tramita uma queixa-crime apresentada pela ex-mulher do parlamentar, que foi chamada por Lira de “vigarista profissional” depois de dizer, em entrevista � revista Veja, que ele ocultou um patrim�nio de 40 milh�es de reais obtido com esquemas de corrup��o.
Carro para filha do amigo
Quando era respons�vel pela gest�o financeira da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE-AL), em 2006, Arthur Lira ordenou o pagamento de R$ 43 mil dos cofres p�blicos para a compra de um carro para a filha de um colega de legislativo alagoano.
A despesa foi julgada ilegal pela Justi�a alagoana, que condenou ele e mais quatro pessoas por improbidade administrativa, da qual o deputado recorre desde 2016.
*Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Jo�o Renato Faria