
Nascido em Porto Velho (RO), mas mineiro em termos pol�ticos, Pacheco recebeu 57 votos contra 21 de Simone Tebet (MDB-MS). Embora o voto tenha sido secreto — o que fortalece a possibilidade de trai��es —, o apoio do PSD garantiu, em tese, 11 ades�es. O partido � dono da segunda maior bancada do Senado.
Nesta segunda, Pacheco agradeceu aos colegas de bancada estadual pelo apoio. “O apoio e o empenho (de Viana e Anastasia) ao projeto refletiram, al�m de uni�o entre partidos, uma uma verdadeira uni�o de Minas Gerais neste prop�sito”, disse.
O encontro no apartamento de Kalil fez o PSD amadurecer a ideia de apoiar Pacheco. O senador e o prefeito haviam trocado farpas recentes, sobretudo por conta do or�amento de Belo Horizonte. A reuni�o, contudo, fez lideran�as vislumbrarem novos tempos.
“Kalil, como lideran�a importante do PSD, caminha conosco nesse sentido. Ele entende que n�o � hora de olhar para o passado, as rivalidades. Pacheco e Kalil foram candidatos na primeira elei��o do prefeito. Hoje, deixamos isso em uma p�gina virada em busca de trazer para Minas Gerais a uni�o que o estado precisa”, projetou, � �poca, Carlos Viana.
Reflexos
A reuni�o de 5 de janeiro foi marcada por discuss�es sobre o futuro pol�tico dos presentes. Um dos pontos levantados foi a possibilidade de Pacheco n�o sair candidato ao governo do estado em 2022, abrindo caminho para eventual participa��o de Kalil na disputa pelo Pal�cio Tiradentes.