
Segundo ele, isso se d� tamb�m em outros pa�ses e continentes, como a Europa.
“Temos ainda essas medica��es n�o comprovadas que andam circulando nessas redes profissionais hoje em dia”, afirmou.
Aldighieri havia sido questionado sobre o comprometimento do Brasil no �mbito do tratamento precoce, com promo��o, pelo governo brasileiro, inclusive o presidente da Rep�blica, Jair Bolsonaro, e o ministro da Sa�de, Eduardo Pazuello, de rem�dios que n�o possuem efic�cia comprovada contra a doen�a causada pelo novo coronav�rus.
Para o gerente, depois de um ano de pandemia, � surpreendente ver que essa mentalidade permanece, citando hidroxicloroquina e azitromicina como exemplos e frisando a exist�ncia de informa��es precisas e atualizadas que est�o dispon�veis � comunidade cient�fica e ao p�blico.
Para ele, � tamb�m um desafio explicar ao p�blico a no��o de “evid�ncia fraca e evid�ncia forte”.
Papel da sociedade m�dica
Aldighieri, ent�o, pede para que a sociedade m�dica e cient�fica tenham um papel mais forte, atuando para revisar essas evid�ncias ao lado do Minist�rio da Sa�de, para que sejam atualizadas as diretrizes usando as informa��es dispon�veis.
“A OMS acabou de atualizar as diretrizes de gest�o nas �ltimas semanas de janeiro. A Opas est� atualizando pelo menos duas vezes por m�s, com uma an�lise sistem�tica de terapias em potencial, e esta an�lise t�m utilizado metodologias muito bem comprovadas que permitem a m�dicos e cientistas ter acesso a informa��es j� classificadas pelo n�vel de evid�ncia”, afirmou.
