
"N�o � poss�vel que s� S�o Paulo responda pelas vacinas do Brasil. E o Minist�rio da Sa�de? Onde est� o ministro da Sa�de? Onde est� Wally?", questionou Doria, fazendo alus�o ao personagem de uma famosa s�rie de livros que inclui ilustra��es detalhadas e cheia de elementos, cujo objetivo � encontrar Wally, que est� camuflado no cen�rio.
Na cr�tica, Doria continuou cobrando posicionamento e respostas da pasta e do ministro frente � crise de Sa�de provocada pela COVID-19, que mata, diariamente, em m�dia, 1 mil pessoas no Brasil.
Segundo o governador, faltam coletivas, informa��es, seringas, agulhas, homologa��o de leitos e vacinas. "Meus colegas governadores, prefeitos, parlamentares, jornalistas t�m de cobrar o Minist�rio da Sa�de. N�o � poss�vel imaginar que essa aus�ncia passe despercebida diante de uma pandemia que j� levou a vida de 226 mil brasileiros", declarou Doria.
Ele afirmou que o posicionamento n�o � uma quest�o pol�tica: "� quest�o de sa�de, ci�ncia, de vida".
Caso n�o haja uma movimenta��o clara e confirmat�ria do governo federal em rela��o � amplia��o da oferta de vacinas, o mandat�rio paulista indicou que os governadores v�o agir em cons�rcio "para fazer aquisi��es da Sputnik V, da Moderna, da Pfizer e de outras vacinas com anu�ncia da Anvisa", medida que representar�, "mais uma vergonha para o Minist�rio da Sa�de", acrescentou.
A agenda do ministro
Desde a �ltima sexta-feira (29/1), o ministro da Sa�de n�o aparece e nem se pronuncia publicamente. Na ocasi�o, Pazuello participou da cerim�nia de recep��o dos profissionais selecionados por meio do programa Mais M�dicos para refor�ar o atendimento dos pacientes de COVID-19 no Amazonas. No mesmo dia, retornou � tarde para Bras�lia.
Na agenda desta quarta-feira (3/2), o �nico compromisso que Pazuello teve foi uma videoconfer�ncia com a Frente Parlamentar da Ind�stria de Medicamentos, �s 10h.
Pazuello � investigado pela Pol�cia Federal, que apura se houve omiss�o do general diante do colapso na rede de sa�de do estado do Amazonas.
O ministro tamb�m tem, at� esta sexta-feira (5/2), para dar explica��es ao Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) sobre o uso de medicamentos ineficazes no tratamento da doen�a causada pelo novo coronav�rus.
