(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas PANDEMIA

Minist�rio da Sa�de orienta que viagens n�o essenciais sejam evitadas

Recomenda��o integra nota t�cnica enviada para as secretarias estaduais de Sa�de; preocupa��o da pasta � com a dissemina��o da nova variante do coronav�rus


03/02/2021 14:34 - atualizado 03/02/2021 14:49

Um mês depois da identificação da variante amazonense pelo governo japonês, Ministério da Saúde emite recomendação sobre viagens pelo Brasil(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press - 1/4/20)
Um m�s depois da identifica��o da variante amazonense pelo governo japon�s, Minist�rio da Sa�de emite recomenda��o sobre viagens pelo Brasil (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press - 1/4/20)
Em meio � presen�a de muta��es do novo coronav�rus, com uma variante amazonense que desperta especial preocupa��o, o Minist�rio da Sa�de emitiu uma nota t�cnica na segunda-feira (1º/2) para as secretarias estaduais de Sa�de orientando para que se recomende evitar viagens n�o essenciais — em especial para regi�es com “incid�ncia significativamente elevada da variante” identificada primeiro no Amazonas e que sejam notificados, imediatamente, poss�veis casos de reinfec��o.

O encaminhaneto da nota ocorre quase um m�s ap�s a identifica��o da nova variante amazonense. O documento pontua que a variante identificada por pesquisadores japoneses em viajantes que haviam estado no Amazonas j� foi observada tamb�m em S�o Paulo e no Par�.

Informa��es sobre a variante foram encaminhadas por autoridades do Jap�o � Organiza��o Mundial de Sa�de (OMS) em 9 de janeiro, segundo a nota do MS. A nova cepa tamb�m j� foi identificada em outros pa�ses antes mesmo de sua presen�a ser confirmada em S�o Paulo, na semana passada.

No documento encaminhado aos estados, o minist�rio cita que estudos indicam que a variante pode ser mais transmiss�vel.

“Tendo em vista o aumento r�pido e expressivo do n�mero de casos e �bitos pela doen�a em Manaus, a partir de dezembro de 2020, h� uma hip�tese de que isso esteja relacionado com uma maior infectividade dessa variante”, diz a nota.

Al�m de recomendar que se evitem viagens para as �reas com incid�ncia elevada da nova cepa do v�rus, o minist�rio aconselha intensificar o acompanhamento dos indiv�duos com liga��o epidemiol�gica a essas �reas, o rastreamento de contatos e o isolamento de casos suspeitos e confirmados da variante.

A pasta lembra ainda a necessidade de alertar pessoas das �reas com incid�ncia elevada da variante para o refor�o das medidas de preven��o, como usar m�scaras e evitar aglomera��es.

Tamb�m como uma forma de conter a propaga��o da variante, o minist�rio frisa ainda que deve ser notificado em um prazo m�ximo de 24 horas por profissionais do setor p�blico ou privado sobre resultados de sequenciamento gen�mico em que se identifique uma nova variante.

As medidas, segundo o minist�rio, s�o importantes para barrar a “propaga��o de uma nova variante de preocupa��o (VOC)”.

A pasta tamb�m orienta a realiza��o de uma vigil�ncia laboratorial nos estados “com planejamento de sequ�ncia direcionada e representativa de casos comunit�rios para detectar precocemente e monitorar a incid�ncia da variante”.

Sequenciamento


Para isso, a pasta diz que est� implementando o projeto da Rede Nacional de Sequenciamento Gen�tico para Vigil�ncia em Sa�de, nos Laborat�rios Centrais de Sa�de P�blica dos Estados (Lacen).

Segundo o minist�rio, o projeto piloto vai sequenciar 1.200 amostras de SARS-CoV-2 de todo o territ�rio brasileiro com o objetivo de investigar as muta��es do v�rus que atualmente est�o em circula��o pelo Brasil.

“Essa medida est� em conson�ncia com a recomenda��o da OMS sobre investimentos que os pa�ses precisam fazer para implanta��o de uma rede de sequenciamento global para o SARS-CoV-2”, justifica a pasta.

O minist�rio ressalta que ainda n�o existem “evid�ncias cient�ficas para determinar a mudan�a na infectividade” da nova cepa, al�m do “seu impacto no diagn�stico laboratorial ou efic�cia da vacina, sendo necess�rias investiga��es mais detalhadas”.

“� fundamental o entendimento que o sequenciamento gen�tico n�o altera o diagn�stico, tratamento ou necessidade de ado��o de medidas n�o farmacol�gicas para interrup��o da cadeia de transmiss�o. Essa a��o � de estrat�gica import�ncia, e deve ser realizada de forma planejada e estruturada, como ferramenta para monitoramento do genoma dos micro-organismos circulantes e suas intera��es com o hospedeiro humano. Por�m, o conhecimento trazido pela vigil�ncia gen�mica estruturada e colaborativa, juntamente com dados cl�nicos possibilita conclus�es que levem ao melhor conhecimento da doen�a para sua conten��o”, pontuou.

No �ltimo domingo (31/1), o Correio mostrou que o Brasil n�o consegue acompanhar o surgimento de novas variantes do v�rus. Pesquisadores afirmam que h� pessoal capacitado e estrutura para realizar os sequenciamentos, para conhecer as variantes, mas faltam recursos.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)