
A declara��o foi dada ap�s a deputada Tal�ra Petrone (PSOL-RJ) citar o ataque feito pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) � ex-presidente Dilma Rousseff (PT), quando ele ainda era deputado.
A men��o de Bolsonaro foi feita durante a vota��o no processo de impeachment da ex-presidente."Pela mem�ria do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, o pavor de Dilma Rousseff, pelo ex�rcito de Caxias, pelas For�as Armadas, pelo Brasil acima de tudo e por Deus acima de tudo, o meu voto � sim" – foi o trecho final do discurso de Bolsonaro, em meio a vaias e aplausos.
“O que est� em jogo nesse momento � se vamos insistir num regime que alguns dessa Casa apoiam, defendendo AI-5 e defendo Ustra. Ali�s, quando o atual presidente, quando esteve aqui, defendeu aquele que torturou e apoiou colocar ratos nas vaginas de mulheres na ditadura, e nada foi feito. Se naquela altura algo tivesse sido feito, se ele fosse cassado, provavelmente, n�s aqui, n�o estar�amos vivendo um dos momentos mais tristes da hist�ria brasileira”, defendeu a deputada.
Em seguida, Arthur Lira defendeu as falas da deputada. “Fa�o uma ressalva aqui, todo direito de express�o aos parlamentares, mas � preciso frisar: a partir de hoje essa mesa ser� rigoros�ssima com qualquer tipo de adjetiva��o inadequada no plen�rio desta casa. Doa a quem doer. Tenham responsabilidades com as falas dentro dessa Casa”, afirmou.
Entenda
Sess�o nesta sexta-feira (19/02) decide se vai manter ou n�o a ordem de pris�o contra o deputado Daniel Silveira. O parlamentar foi preso na noite de ter�a-feira (16/02), por ordem de Moraes, por fazer amea�as a ministros do STF e ao Estado Democr�tico de Direito. Em nota, a assessoria jur�dica do deputado disse que a pris�o seria um ataque � "liberdade de express�o".
Na quarta-feira, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votaram a favor da manuten��o da pris�o do deputado. De forma un�nime, os ministros apoiaram a decis�o do ministro Alexandre de Moraes.
Agora, como manda a lei, a C�mara vota se mant�m ou derruba a pris�o, por se tratar da pris�o em flagrante de um deputado.