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Estado de Minas ALVO DE INVESTIGA��O

Toffoli revela financiamento internacional em ataques antidemocr�ticos

O ministro Dias Toffoli antecipou conclus�o de investiga��es da PF, que apontam recursos vindos de fora para custear protestos e fake news no pa�s


22/02/2021 09:47 - atualizado 22/02/2021 10:12

Ministro Dias Toffoli presidiu o STF(foto: Wkimedia Commons)
Ministro Dias Toffoli presidiu o STF (foto: Wkimedia Commons)


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffolii, disse na noite desse domingo (21/02) que investiga��es da Pol�cia Federal apontam financiamento internacional a pessoas que usam edes sociais para atacar institui��es brasileiras, entre elas o Congresso e o pr�prio STF.

De acordo com Toffoli, que at� setembro do ano passado ocupava a presid�ncia do STF, as informa��es est�o nos inqu�ritos que apuram atos antidemocr�ticos no Pa�s, ocorridos desde 2019, coincidindo com o ano da posse do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), e fake news, fen�meno que recrudesce no Brasil a partir de 2018, ano da campanha  eleitoral para a Presid�ncia da Rep�blica. A informa��o foi revelada em entrevista ao Canal Livre, da Band TV.

 
"Esse inqu�rito que combate as fake news e os atos antidemocr�ticos j� identificou financiamento estrangeiro internacional a atores que usam as redes sociais para fazer campanhas contra as institui��es, em especial o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional", disse  o ministro.
 
Segundo ele, os inqu�ritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes aprofundam neste momento a investiga��o dessa informa��o, considerada por Toffoli "grav�ssima".
 
"A hist�ria do pa�s mostrou ao que isso levou no passado. Financiamento a grupos radicais, seja de extrema direita, seja de extrema esquerda, para criar o caos e desestabilizar a democracia em nosso pa�s", afirmou.
 
O inqu�rito sobre as fake news foi aberto em 2019 como uma resposta do Supremo �s crescentes cr�ticas e ataques sofridos nas redes sociais. Desde o in�cio, por�m, a apura��o foi contestada por especialistas e pol�ticos por ter sido instaurada de of�cio por Toffoli, ent�o presidente da corte, sem provoca��o da Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR).

Resposta

O ministro Dias Toffoli respondeu �s cr�ticas afirmando que o processo foi aberto “em defesa da democracia e das institui��es”.

A controv�rsia gerada pela iniciativa de Toffoli, em 2019, s� foi redimida em 2020, por 10 votos a 1, quando o STF decidiu pela legalidade do inqu�rito. Nele, est�o sendo investigados deputados, empres�rios e blogueiros ligados ao presidente Bolsonaro, que sofreram medidas de decreta��o de pris�o, mandados de busca e apreens�o e quebras de sigilo.

No ano passado

A investiga��o sobre manifesta��es antidemocr�ticas come�ou em 2020 – ano em que um grupo de bolsonaristas foram para a porta do STF disparando fogos de artf�cio contra a sede da Suprema corte, em Bras�lia, e ainda atos em frente a pr�dios das For�as Armadas. 

 

Malucos
 

Para Toffoli, a informa��o sobre financiamento internacional mostra que os que atacam as institui��es n�o s�o um "grupo de malucos".
 
"H� uma organiza��o por tr�s disso, que ataca inclusive a imprensa tradicional e s�ria", destacou. "Temos que estar atentos, e o inqu�rito est� em excelentes m�os."
 
Toffoli defendeu as investiga��es como uma salvaguarda � democracia brasileira e lembrou que o Supremo recebeu o apoio de diversas entidades representativas da sociedade, inclusive l�deres de partidos pol�ticos, com exce��o do PSL.
 
"Naquele momento n�o era apenas o Supremo que estava preocupado, mas toda a sociedade". Segundo ele, o sistema de Justi�a est� atento aos atos antidemocraticos e atua para que "o ovo da serpente n�o brote novamente".

Pris�o de Daniel Silveira

A pris�o de Daniel Silveira (PSL/RJ) tamb�m foi motivo de coment�rio de Dias Toffoli durante o programa Canal Livre. Ele justificou o motivo da pris�o em flagrante do parlamentar.

Silveira foi preso por divulgar um v�deo, na ter�a-feira (16/02), em que  ataca e ofende ministros do Supremo.

A ordem de Alexandre Moraes determinando a pris�o foi tomada no �mbito do inqu�rito das fake news.
 
Toffoli lembrou que o deputado j� era investigado por quest�es similares e, ao depor na Pol�cia Federal, disse que estava arrependido e que nunca mais falaria algo parecido.
 
"A manifesta��o que o levou � pris�o n�o foi a primeira", afirmou o ministro. "Ele se mostra uma pessoa que se arrepende quando submetido a uma investiga��o e depois reitera, de maneira mais grave."
 
Segundo Toffoli, Silveira abusou da prerrogativa da inviolabilidade de opini�o. O ministro afirmou que prova disso � que 364 deputados votaram a favor da manuten��o da pris�o.
 
O ministro disse que n�o � poss�vel afirmar, at� o momento, se h� rela��o entre o financiamento internacional e o deputado preso.
 
No entanto, sem citar nomes, lembrou que h� pessoas investigadas que sa�ram do Brasil e disse que a capacidade de elas de se manterem em outros pa�ses � algo que causa curiosidade.

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