
Durante o evento, Ernesto Ara�jo fez uma s�rie de cr�ticas, entre elas, sobre os lockdowns adotados por diversos pa�ses na inten��o de conter o avan�o da COVID-19. “Sociedades inteiras est�o se habituando � ideia de que � preciso sacrificar a liberdade em nome da sa�de”.
O ministro tamb�m criticou o “tecnototalitarismo”, o qual ele enxerga como um “grande desafio” para a sociedade moderna: “Nossa tarefa � garantir que essas tecnologias sirvam para libertar e engrandecer o ser humano, e n�o para submet�-lo ou apequen�-lo, transformando cada homem e cada mulher a uma simples combina��o de dados a serem explorados”.
Enersto Ara�jo ainda deu conota��o ideol�gica a seu discurso: “A mar� crescente de controle da internet por diferentes atores, movidos por objetivos econ�micos ou ideol�gicos, precisa ser detida”.
Tempo para propaganda
A ministra da Fam�lia, da Mulher e dos Direitos Humanos, Damares Alves, por sua vez, ressaltou, em discurso, as atitudes do governo federal no enfrentamento da COVID-19 e usou seu tempo de fala para fazer “propaganda” de programas do governo. Entre eles, o Abrace Maraj�, que visa o desenvolvimento sustent�vel da Amaz�nia e que tem “�nfase na prote��o da floresta e, principalmente, de quem vive nela”.
Damares tamb�m ressaltou que a defesa de direitos da mulher, dos jovens e principalmente dos idosos � uma prioridade do governo brasileiro. E comentou a opera��o policial deflagrada no ano passado que apurou mais de 13 mil den�ncias contra idosos em todo o pa�s.
Outro exemplo de prioridade citado pela ministra foi o plano de vacina��o contra a COVID-19, apesar dos problemas de compra e distribui��o das vacinas no Brasil.
Dois brasileiros
Foi a primeira vez que o pa�s se apresentou ao conselho com dois oradores, de acordo com a pr�pria ONU.
De acordo com a organiza��o, fica a crit�rio do pa�s decidir se ir� dividir o tempo de discurso (cerca de 7 minutos) entre um ou dois oradores.
O Itamaraty informou ao Correio que "a indica��o de ambas as autoridades ministeriais para o evento decorre da pertin�ncia tem�tica e da relev�ncia dos temas discutidos no CDH para ambas as pastas governamentais".
*Estagi�ria sob a supervis�o de Andreia Castro