
Ao lado da ex-ministra Marina Silva (Rede) e da ex-deputada Manuela D'�vila (PCdoB), Huck participou nesta manh� do painel virtual Davos Lab Brasil, iniciativa do F�rum Econ�mico Mundial preparat�ria para a edi��o deste ano do evento, prevista para ocorrer em agosto.
Durante a transmiss�o, o trio foi un�ssono ao criticar o negacionismo do governo federal diante da pandemia e destacar a necessidade de uni�o em defesa da democracia. "A gente tem um entulho no meio da sala, neste momento. E a gente tem de somar for�as para tirar esse entulho do meio da rua ou do meio da sala. O que a gente est� vivendo hoje � um momento de muita incompet�ncia, de falta de planejamento, o negacionismo que gerou mais de 250 mil mortes e a gente n�o v�, a curto prazo, a perspectiva de solu��o", disse Huck.
"N�o nos apresenta, esse momento do Brasil, hoje, nenhum tipo de perspectiva de futuro, um monte de bl�bl�bl� que a gente t� ouvindo. Eu n�o vejo nenhum tipo de perspectiva social, econ�mica, de meio ambiente, nem seguran�a p�blica, muito menos de �tica", completou.
Na avalia��o de Marina, por conta da pol�tica adotada pelo governo federal, tanto na economia quanto no meio ambiente e sa�de p�blica, o Brasil est� "trancado para o lado de fora" em rela��o aos principais debates feitos no mundo em rela��o a esses temas.
"N�s precisamos conectar o Brasil com o ideal de Pa�s. E a base disso n�o � a polariza��o, n�o � o nacionalismo primitivo e muito menos essa vis�o neoliberal primitiva que est� a�, que discute em plena pandemia, com as pessoas morrendo e passando fome, que o mais importante � fazer as reformas. As reformas s�o importantes, mas neste momento o mais importante � resolver os problemas de sa�de p�blica", defendeu a ex-senadora.
Segundo Manuela, neste momento, � necess�rio deixar diferen�as pol�ticas de lado para colocar na mesa as pautas de afinidade, como a defesa da democracia e a busca pela constru��o de um projeto de Pa�s. "O nosso desafio � unir todos e todas aquelas que defendem a democracia, a ci�ncia, que dizem n�o ao negacionismo e � viol�ncia pol�tica", disse. "N�s temos uma primeira miss�o, e a nossa primeira miss�o � nos unirmos todos para derrotar essa agenda de morte e viol�ncia que atenta contra a democracia", ressaltou.