
Ludhmila Hajjar se reuniu com Bolsonaro na tarde deste domingo (14/3), no Pal�cio da Alvorada. A conversa, no entanto, foi inconclusiva. A m�dica tem postura favor�vel ao isolamento social como forma de combater o avan�o do v�rus e j� criticou o uso da cloroquina, bandeiras que contrastam diretamente com o que defende o presidente desde o in�cio da pandemia.
A escolha de Ludhmila, no entanto, poderia atender a outros interesses do governo. M�dica de v�rios parlamentares e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), � tratada como uma unanimidade pelo alto escal�o da Justi�a e da pol�tica. Com ela no minist�rio, Bolsonaro passaria a ter o apoio do Congresso e do Judici�rio na condu��o da pandemia. N�o se sabe, no entanto, se o presidente se adaptaria a uma profissional que tem opini�o pr�pria e posi��o clara sobre como lidar com a doen�a.
Ludhmila tem a simpatia de pol�ticos influentes do Progressistas e a defesa declarada do presidente da C�mara, Arthur Lira (AL), que, em mensagem no Twitter, defendeu a nomea��o. "Coloquei os atributos necess�rios para o bom desempenho � frente da pandemia: capacidade t�cnica e de di�logo pol�tico com os in�meros entes federativos e inst�ncias t�cnicas. S�o exatamente as qualidades que enxergo na doutora Ludhmila."
Governo busca troca de comando
No �pice da pandemia no Brasil, o governo de Jair Bolsonaro procura agora seu quarto ministro da Sa�de. Pressionado pela explos�o de mortes e interna��es por covid-19 e frustra��es na campanha de vacina��o, o presidente decidiu trocar o comando da pasta. Pol�ticos que participam das conversas com o Planalto dizem que o general se inviabilizou como ministro.
Segundo autoridades que acompanham a discuss�o, Bolsonaro resiste a entregar a Sa�de a um pol�tico do Centr�o, que vem cobi�ando a vaga. Por isso, a alternativa mais prov�vel passou a ser a entrada de um profissional da sa�de. Al�m de Ludhmila, o presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Marcelo Queiroga, tamb�m chegou a ser apontado como op��o.