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Estado de Minas POL�MICA

C�mara de BH vota nesta quarta se celebra��es religiosas s�o essenciais

Nessa ter�a (06/4), vereadores de BH aprovaram texto que autoriza inclus�o de igrejas e templos em rol dos servi�os considerados essenciais


07/04/2021 08:24 - atualizado 07/04/2021 11:45

Nessa terça (06/4), por 30 votos a 5, Câmara aprovou a inserção de templos na categoria de serviços essenciais(foto: Karoline Barreto/Câmara Municipal de Belo Horizonte)
Nessa ter�a (06/4), por 30 votos a 5, C�mara aprovou a inser��o de templos na categoria de servi�os essenciais (foto: Karoline Barreto/C�mara Municipal de Belo Horizonte)
Primeiro o local, depois a a��o. Com isso em mente, vereadores da C�mara Municipal de Belo Horizonte votam na tarde desta quarta-feira (07/04), em primeiro turno, o reconhecimento de celebra��es religiosas como atividades essenciais durante a situa��o de emerg�ncia em sa�de e estado de calamidade p�blica causada pela pandemia de COVID-19.

A vota��o acontece um dia depois de o Legislativo aprovar, tamb�m em primeiro turno, a inclus�o de igrejas e demais templos religiosos no rol de servi�os essenciais durante a pandemia do novo coronav�rus. Foram 30 votos favor�veis, cinco contr�rios e duas absten��es. O projeto aprovado nessa ter�a-feira (06/04) � de autoria do vereador Henrique Braga (PSDB), que tamb�m � pastor, e retorna agora �s comiss�es tem�ticas para nova rodada de discuss�es.

Assim como o texto aprovado nessa ter�a (06/4), o projeto a ser apreciado nesta quarta foi apresentado pela legislatura passada, encerrada no fim de 2020, e tem como autores 14 vereadores. Desses, sete foram reeleitos e ainda atuam como parlamentares belo-horizontinos: Bim da Ambul�ncia (PSD), Helinho da Farm�cia (PSD), Irlan Melo (PSD), Jorge Santos (Republicanos), Professor Juliano Lopes (PTC), Reinaldo Gomes Preto Sacol�o (MDB) e Wesley (Pros).

Para ser aprovado, o projeto precisa ter 21 votos ou mais. O �nico parecer contr�rio ao projeto vem da Comiss�o de Administra��o P�blica, que orienta pela rejei��o da mat�ria.

O texto prev� que “todas as celebra��es religiosas, sem distin��o de credo, realizadas em seus respectivos templos ou fora deles, ser�o consideradas atividades essenciais durante a vig�ncia da situa��o de emerg�ncia em sa�de p�blica e do estado de calamidade p�blica decretados em raz�o da pandemia de COVID-19 no munic�pio”.

Kalil x STF

Na v�spera do feriado de P�scoa, no �ltimo s�bado (03/4), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), K�ssio Nunes Marques, indicado pelo presidente da Rep�blica, Jair Bolsonaro (sem partido), ao cargo, liberou cultos e missas em todo pa�s. A decis�o, monocr�tica, ia de encontro com a determina��o de Alexandre Kalil (PSD), prefeito de BH.

Logo ap�s a decis�o de Nunes Marques, Kalil foi �s redes sociais dizer  que "cultos e missas" estavam proibidos, pois o que valia era "o decreto da prefeitura". O texto proibia atividades religiosas na capital de Minas Gerais desde 13 de mar�o deste ano.
 

Na decis�o, o ministro Nunes Marques estabeleceu a necessidade de respeitar medidas sanit�rias. S�o elas: 
  • Limitar a ocupa��o a 25% da capacidade do local;
  • Manter espa�o entre assentos com ocupa��o alternada entre fileiras de cadeiras ou bancos;
  • Deixar o espa�o arejado, com janelas e portas abertas sempre que poss�vel;
  • Exigir que as pessoas usem m�scaras;
  • Disponibilizar �lcool em gel nas entradas dos templos;
  • Aferir a temperatura de quem entra nos templos.

Enquanto isso, COVID-19 bate recorde em BH

Nessa ter�a, BH registrou mais 92 mortes por COVID-19. Esse salto � o recorde hist�rico da capital mineira, superando os 90 �bitos do balan�o da �ltima quinta-feira (01/04). As informa��es s�o do boletim epidemiol�gico e assistencial da prefeitura.

Agora, a cidade soma 3.406 vidas perdidas pelo coronav�rus. Em BH, morreram 1.831 homens e 1.575 mulheres por COVID-19. A maioria � formada por idosos: 2.829 (83,38% dos �bitos).
 
A ocupa��o dos leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) para COVID-19 sofreu queda nessa ter�a. O indicador geral (soma entre as redes p�blica e privada) caiu de 98,8% para 95,9%.
 
A situa��o do Sistema �nico de Sa�de (SUS), que era de colapso na �ltima segunda-feira (05/04), melhorou um pouco: queda de 100,9% para 96,2%. Nos hospitais privados, a taxa sofreu leve diminui��o de 96,7% para 95,7%.
 
Nessa ter�a, BH disp�s da mesma quantidade de leitos de UTI de segunda: 1.127. Portanto, sobram 46 vagas: 21 no Sus e 25 na rede particular. J� o quadro das camas de enfermaria tamb�m melhorou: queda de 82,5% para 79,1% na ocupa��o geral. No SUS, a taxa � de 78,6%, enquanto nos hospitais privados � de 79,6%. 
 
Terceiro indicador da pandemia, a taxa de transmiss�o por infectado caiu de 0,99 para 0,98 em BH. O chamado fator RT est� na fase controlada da escala de risco, ao contr�rio dos leitos de enfermaria e de UTI, que permanecem na fase cr�tica. O est�gio atual significa que a cada 100 v�timas da pandemia em BH, em m�dia mais 98 pessoas se infectam pelo novo coronav�rus. 
 

* Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Frederico Teixeira


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