Atr�s de Bolsonaro e Lula, Kalil fica em terceiro em ranking de pol�ticos
O prefeito de BH disparou ao bater de frente com o ministro do STF Kassio Nunes Marques sobre a libera��o de cultos religiosos no pior momento da pandemia
Kalil vem ganhando muita popularidade devido � gest�o firme durante a pandemia de COVID-19 (foto: Ag�ncia Brasil/Reprodu��o e Alexandre Guzanshe/EM/DA PRESS)
Apenas atr�s do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva(PT)– empatados tecnicamente em primeiro lugar –, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), ficou em terceiro lugar em um ranking de popularidade digital entre 13 nomes da pol�tica nacional.
Os dois pr�-candidatos � presid�ncia est�o em posi��o de empate t�cnico: Bolsonaro com 63,3 pontos e Lula com 61,1.
Mas o que chamou aten��o, foi o nome do prefeito de BH. Das 13 figuras monitoradas, Alexandre Kalil disparou ao bater de frente com o ministro do STF Kassio Nunes Marques sobre a libera��o de cultos religiosos no pior momento da pandemia.
Nesta quinta-feira (8/4), a maioria do STF decidiu restringir os cultos, indo contra a decis�o do ministro indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Na pesquisa, feita pela consultoria Quaest e divulgada nessa segunda-feira (5/3), Kalil aparece com 45,9 pontos, � frente de poss�veis presidenci�veis como Ciro Gomes (PDT), com 36,3; Huck (sem partido), com 29,7; Sergio Moro (sem partido), com 23,1; e Jo�o Doria (PSDB), com 19,7.
O prefeito de Belo Horizonte vem ganhando mais popularidade devido � gest�o firme durenta a pandemia de COVID-19. Kalil vem implantando medidas restritivas na capital mineira, procurou comprar vacinas e foi de encontro aos posicionamentos negacionistas de Bolsonaro.
Apesar de ser avesso �s redes sociais, quando o assunto � popularidade de prefeitos, o ex-presidente do Atl�tico tem quase o dobro de popularidade nas redes que o segundo colocado, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (DEM) – que voltou a ocupar a prefeitura carioca depois de j� ter assumido dois mandatos na cidade.
Kalil x Nunes Marques
No s�bado (3/4) passado, o ministro Nunes Marques autorizou celebra��es religiosas com a presen�a de fi�is mesmo ap�s governadores e prefeitos determinarem o fechamento de templos, numa tentavida de conter a dissemina��o do novo coronav�rus.
Em sua decis�o, Nunes Marques disse que a abertura de templos deveria ser feita “de forma prudente e cautelosa, com respeito a par�metros m�nimos que observem o distanciamento social e que n�o estimulem aglomera��es desnecess�rias”.
A a��o do ministro teve muita repercuss�o. As mais comentadas foram a do governador de S�o Paulo, Jo�o Doria, e a do prefeito de Belo Horizonte.
Logo ap�s a decis�o de Nunes Marques, Kalil foi �s redes sociais dizer que "cultos e missas" estavam proibidos, pois o que valia era "o decreto da prefeitura".
No domingo de P�scoa, por�m, Kalil afirmou que iria cumprir a determina��o do STF. “Por mais que doa no cora��o de quem defende a vida, ordem judicial se cumpre. J� entramos com recurso e aguardamos a manifesta��o do presidente do Supremo Tribunal Federal”, escreveu no Twitter.
Dois dias depois, o tamb�m ministroa do STF Gilmar Mendes vetou eventos religiosos em S�o Paulo e enviou o caso para delibera��o da Corte.
Em decis�o na segunda-feira (5/4), Gilmar Mendes afirmou que “apenas uma postura negacionista” permitira uma “exce��o” �s regras sanit�rias para cultos religiosos. O ministro reclamou que a “ideologia” tem tomado o lugar dos dados cientificamente comprov�veis.
Na tarde desta quinta-feira (8/4), a maioria do STF decidiu a restri��o em todo o pa�s.
*Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Kelen Cristina