
Leia: STF retoma julgamento sobre libera��o de cultos e missas; veja ao vivo
O placar ficou em 6x2. Os ministros Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes, Luiz Roberto Barroso, Rosa Weber e C�rmen L�cia foram contra a libera��o. Nunes Marques e Dias T�ffoli votaram a favor da abertura dos templos.
Veja os votos:
Veja o voto de Edson Fachin
Veja o voto de Barroso
Veja o voto de Dias Toffoli
Veja o voto de Rosa Weber
C�rmen L�cia
Durante seu voto, C�rmen lembrou o Natal e elogiou "aquele que se entrega ao ponto de ausentar-se sem que o afeto desvane�a".
Segundo a ministra, o amor n�o est� em torno de uma mesa. "Essa doen�a mata. Exigir cultos � ato de descren�a, de falta de f� na ci�ncia, no Deus da vida e no outro. De pensar no outro".
Ministra tamb�m citou um caso de supertransmiss�o estudado em Sidney, na Austr�lia, que se deu em um culto, com muitos infectados.
"A f� n�o se mede pela presen�a, n�o se confunde com banco de igreja, n�o se mede pelo valor da esp�rtula (donativo), n�o se materializa na presen�a em um determinado local de culto", disse a ministra.
Veja o voto de Edson Fachin
Veja o voto de Barroso
Veja o voto de Dias Toffoli
Veja o voto de Rosa Weber
C�rmen L�cia
Segundo a ministra, o amor n�o est� em torno de uma mesa. "Essa doen�a mata. Exigir cultos � ato de descren�a, de falta de f� na ci�ncia, no Deus da vida e no outro. De pensar no outro".
Ministra tamb�m citou um caso de supertransmiss�o estudado em Sidney, na Austr�lia, que se deu em um culto, com muitos infectados.
"A f� n�o se mede pela presen�a, n�o se confunde com banco de igreja, n�o se mede pelo valor da esp�rtula (donativo), n�o se materializa na presen�a em um determinado local de culto", disse a ministra.
Opini�o sem medo: Abertura das igrejas – STF diz 'n�o' ao bolsonarismo da morte
Entenda o julgamento
Entenda o julgamento
No �ltimo s�bado (3/4), o ministro Nunes Marques autorizou celebra��es religiosas com a presen�a de fi�is mesmo ap�s governadores e prefeitos determinarem o fechamento de templos, sob a alega��o de isto conter a dissemina��o do coronav�rus.
Em sua decis�o, Nunes Marques disse que a abertura de templos deveria ser feita “de forma prudente e cautelosa, com respeito a par�metros m�nimos que observem o distanciamento social e que n�o estimulem aglomera��es desnecess�rias”.
A a��o do ministro indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) teve muita repercuss�o. As mais comentadas, foram a do governador de S�o Paulo, Jo�o Doria (PSDB), e do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSB).
Logo ap�s a decis�o de Nunes Marques, Kalil foi �s redes sociais dizer que "cultos e missas" estavam proibidos, pois o que valia era "o decreto da prefeitura". No domingo de P�scoa, por�m, Kalil afirmou que iria cumprir a determina��o do STF. “Por mais que doa no cora��o de quem defende a vida, ordem judicial se cumpre. J� entramos com recurso e aguardamos a manifesta��o do presidente do Supremo Tribunal Federal”, escreveu no Twitter.
Leia: Fi�is de BH compareceram �s igrejas ap�s liminar de Nunes Marques
No �ltimo s�bado (3/4), o ministro Nunes Marques autorizou celebra��es religiosas com a presen�a de fi�is mesmo ap�s governadores e prefeitos determinarem o fechamento de templos, sob a alega��o de isto conter a dissemina��o do coronav�rus.
Em sua decis�o, Nunes Marques disse que a abertura de templos deveria ser feita “de forma prudente e cautelosa, com respeito a par�metros m�nimos que observem o distanciamento social e que n�o estimulem aglomera��es desnecess�rias”.
A a��o do ministro indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) teve muita repercuss�o. As mais comentadas, foram a do governador de S�o Paulo, Jo�o Doria (PSDB), e do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSB).
Logo ap�s a decis�o de Nunes Marques, Kalil foi �s redes sociais dizer que "cultos e missas" estavam proibidos, pois o que valia era "o decreto da prefeitura".
Logo ap�s a decis�o de Nunes Marques, Kalil foi �s redes sociais dizer que "cultos e missas" estavam proibidos, pois o que valia era "o decreto da prefeitura".
No domingo de P�scoa, por�m, Kalil afirmou que iria cumprir a determina��o do STF. “Por mais que doa no cora��o de quem defende a vida, ordem judicial se cumpre. J� entramos com recurso e aguardamos a manifesta��o do presidente do Supremo Tribunal Federal”, escreveu no Twitter.
Leia: Fi�is de BH compareceram �s igrejas ap�s liminar de Nunes Marques
Leia: Fi�is de BH compareceram �s igrejas ap�s liminar de Nunes Marques
Na decis�o, o ministro Nunes Marques estabeleceu a necessidade de respeitar medidas sanit�rias. S�o elas:
- Limitar a ocupa��o a 25% da capacidade do local
- Manter espa�o entre assentos com ocupa��o alternada entre fileiras de cadeiras ou bancos
- Deixar o espa�o arejado, com janelas e portas abertas sempre que poss�vel
- Exigir que as pessoas usem m�scaras
- Disponibilizar �lcool em gel nas entradas dos templos
- Aferir a temperatura de quem entra nos templos
Dois dias depois, o Gilmar Mendes vetou eventos religiosos em S�o Paulo e enviou o caso para delibera��o da Corte.
J� em sua decis�o proferida na segunda-feira (5), Gilmar Mendes afirmou que “apenas uma postura negacionista” permitira uma “exce��o” �s regras sanit�rias para cultos religiosos. O ministro reclamou que a “ideologia” tem tomado o lugar dos dados cientificamente comprov�veis.
- Limitar a ocupa��o a 25% da capacidade do local
- Manter espa�o entre assentos com ocupa��o alternada entre fileiras de cadeiras ou bancos
- Deixar o espa�o arejado, com janelas e portas abertas sempre que poss�vel
- Exigir que as pessoas usem m�scaras
- Disponibilizar �lcool em gel nas entradas dos templos
- Aferir a temperatura de quem entra nos templos
J� em sua decis�o proferida na segunda-feira (5), Gilmar Mendes afirmou que “apenas uma postura negacionista” permitira uma “exce��o” �s regras sanit�rias para cultos religiosos. O ministro reclamou que a “ideologia” tem tomado o lugar dos dados cientificamente comprov�veis.
Agora, o plen�rio analisa se referenda decis�o do relator da a��o, ministro Gilmar Mendes, que indeferiu o pedido de medida cautelar para a suspens�o do decreto estadual, mantendo as restri��es.
* Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie.
* Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie.