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Estado de Minas CASO HENRY

Jairinho pode se tornar o primeiro vereador cassado no Rio de Janeiro

Preso por suspeita matar Henry Borel, seu enteado de 4 anos, vereador do Solidariedade pode ser o 1� parlamentar cassado pela C�mara do Rio


10/04/2021 14:30 - atualizado 10/04/2021 18:51

(foto: Redes Sociais/ reprodução )
(foto: Redes Sociais/ reprodu��o )
Preso nesta semana por suspeita matar o enteado de 4 anos, o vereador carioca Dr. Jairinho (Solidariedade) pode ser o primeiro parlamentar cassado pela C�mara do Rio. O caso do menino Henry despertou um choque t�o grande entre os colegas que o Legislativo deve caminhar rumo a esse desfecho - que � at� hoje in�dito, mesmo com o hist�rico de pris�es de vereadores nos �ltimos 20 anos.

Ex-ocupantes das cadeiras do Pal�cio Pedro Ernesto, nomes como Nadinho de Rio das Pedras, Jerominho, Cristiano Gir�o e Luiz Andr� Ferreira da Silva, o Deco, foram presos no �mbito de investiga��es que miraram envolvimentos com grupos milicianos. Apesar de medidas tempor�rias impostas pela Casa, nenhum deles perdeu efetivamente o mandato por decis�o dos colegas.

O caso de maior impacto para o pol�tico criminoso foi o de Gir�o, que perdeu as fun��es por ter passado mais de 120 dias ausente da C�mara - afinal, estava preso - em 2009. Foi, contudo, um mero cumprimento do regimento interno.

Com Jairinho, a brutalidade da morte de Henry levou os vereadores a sugerirem medidas que v�o al�m dos tr�mites tradicionais da Casa. Atualmente, ele est� com os sal�rios suspensos e ser� afastado se tiver a pris�o estendida - a decis�o imp�e deten��o tempor�ria de 30 dias, enquanto a C�mara prev� o afastamento a partir do 31º dia de aus�ncia.

Como � quase certo que ele ficar� pelo menos 120 dias preso, o Legislativo poderia seguir o caminho natural de aguardar esse prazo para cassar o mandato. H�, no entanto, um movimento que busca antecipar essa puni��o.

"� o m�nimo que esta Casa pode fazer diante de tamanha barb�rie. S�o muitas as evid�ncias, n�o � poss�vel conviver numa casa de leis com algu�m acusado de um crime t�o cruel e covarde", aponta a vereadora Teresa Bergher (Cidadania), que est� no quinto mandato e preside a Comiss�o de Direitos Humanos. "Acho que ele deveria ter sido afastado imediatamente, e n�o s� daqui a um m�s. Essa resposta � sociedade chega tarde. A C�mara precisa rever as regras do Conselho de �tica, que s�o muito brandas."

J� afastado do Conselho de �tica, do qual fazia parte, Jairinho deu lugar a Luiz Ramos Filho (PMN), que tamb�m cobra uma resposta "que com certeza vir�": "Estamos todos muito chocados com este caso."

Assim como os ex-colegas presos, Jairinho � suspeito de envolvimento com milicianos; o nome dele aparece na CPI das Mil�cias, finalizada em 2008 pela Assembleia Legislativa do Rio.

Seu pai, o ex-deputado Coronel Jairo (PSC), tamb�m � mencionado no relat�rio e foi preso em 2018 no �mbito da opera��o Furna da On�a, que focou no suposto pagamento de "mesada" para parlamentares aprovarem projetos de interesse do governo estadual, no �mbito dos esquemas do ex-governador S�rgio Cabral (MDB).


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