
Cunha foi um dos idealizadores do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2016.
“Quem elegeu Bolsonaro porque n�o queria a volta do PT tem a obriga��o de dar a governabilidade a ele”, disse Cunha.“Se estivesse no poder, eu o apoiaria, com eventuais cr�ticas pontuais, mas sempre estaria na posi��o oposta ao PT”, pontuou.
As declara��es foram feitas durante entrevista ao jornal Folha de S.Paulo.
O ex-deputado tamb�m afirmou que o ex-presidente Michel Temer (MDB) passou a trabalhar pelo afastamento de Dilma em agosto de 2015, mais de tr�s meses antes da abertura do processo.
“No momento em que Temer se viu sabotado na articula��o pol�tica, ele decidiu atuar pelo impeachment, tanto que saiu da articula��o como sinaliza��o de que n�o estava mais alinhado com o governo. Nesse momento, o impeachment era o seu objetivo”, conta Cunha.
Na �ltima segunda-feira (12/4), Temer afirmou que Dilma tinha “honestidade extraordin�ria”.
Ao falar sobre o governo atual, Cunha afirmou que Bolsonaro “sofre uma persegui��o implac�vel de quase a totalidade da m�dia”. Para o ex-deputado, o ex-presidente da C�mara Rodrigo Maia (DEM-RJ) articulou uma “sabotagem” ao governo.
Ao falar sobre as elei��es de 2022, Cunha diz n�o enxergar uma terceira via nas elei��es de 2022.
O impeachment de Dilma

O processo teve in�cio em 2 de dezembro de 2015, quando o ex-presidente da C�mara dos Deputados Eduardo Cunha deu prosseguimento ao pedido dos juristas H�lio Bicudo, Miguel Reale J�nior e Jana�na Paschoal.
Com uma dura��o de 273 dias, o caso se encerrou em 31 de agosto de 2016, tendo como resultado a cassa��o do mandato, mas sem a perda dos direitos pol�ticos de Dilma.
No pr�ximo s�bado (17/4), Eduardo Cunha lan�a o livro "Tchau, Querida", em que ele promete fazer revela��es bomb�sticas sobre o processo de impeachment.
No pr�ximo s�bado (17/4), Eduardo Cunha lan�a o livro "Tchau, Querida", em que ele promete fazer revela��es bomb�sticas sobre o processo de impeachment.