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Estado de Minas POL�TICA

CPI da COVID: ex-ministro Ernesto Ara�jo ser� um dos primeiros alvos

A comiss�o vai analisar se a atua��o do ex-chanceler atrapalhou a compra de vacinas e de insumos necess�rios para o combate � pandemia do coronav�rus


19/04/2021 20:00 - atualizado 19/04/2021 21:23

Ex-ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo (foto: AFP / EVARISTO SA )
Ex-ministro das Rela��es Exteriores, Ernesto Ara�jo (foto: AFP / EVARISTO SA )
Menos de um m�s depois de sua queda no Minist�rio das Rela��es Exteriores, Ernesto Ara�jo ser� um dos primeiros alvos dos trabalhos da Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito da COVID. A CPI vai analisar se a atua��o do ex-chanceler atrapalhou a compra de vacinas e de insumos necess�rios para o combate � pandemia do coronav�rus e seu pedido de convoca��o para prestar depoimento j� faz parte do pr�-roteiro de trabalhos da CPI.

 


Assim que a convoca��o for aprovada, Ara�jo dever� enfrentar um clima bastante adverso na CPI. Um dos principais integrantes da chamada ala ideol�gica do governo e bastante desgastado pelo seu desempenho, acabou perdendo o posto justamente depois de atacar a senadora Katia Abreu (PP-TO), insinuando que ela teria interesses na discuss�o sobre a tecnologia 5G.

 

A senadora o chamou de "marginal" e a press�o da Casa fez com que Jair Bolsonaro assinasse sua demiss�o. Assim, sua volta ao Senado - dessa vez, sem a blindagem do cargo de ministro - deve se transformar em mais um round dessa briga.


Para se defender das suspeitas da CPI, Ara�jo usou suas redes sociais e afirmou que sua atua��o � frente do Itamaraty "n�o foi empecilho para nada".

 

 

 

"Pelo contr�rio. Ajudei a implementar a estrat�gia tra�ada pelo Minist�rio da Sa�de, que mant�m o Brasil - como j� em minha gest�o - na posi��o de 5º pa�s que mais vacina no mundo e um dos �nicos com previs�o de vacinar toda a popula��o ainda em 2021, tal qual os EUA, Israel e Reino Unido", escreveu o diplomata.

Apesar de todo o atraso e dificuldade do Brasil para comprar vacinas e da lentid�o do processo de imuniza��o, Ara�jo pretende insistir na vers�o de que o governo trabalhou para garantir a vacina��o - embora o pr�prio Jair Bolsonaro tenha sido cr�tico � vacina e anunciou que n�o pretendia tom�-la.

"Nunca houve uma crise de vacinas", alegou na sua postagem. "A pol�tica externa que conduzi jamais acarretou problemas � vacina��o. O que houve foi a arma��o de uma falsa narrativa, como parte da tentativa de extinguir a chama transformadora e popular do governo e retirar o MRE desse projeto", acrescentou.

 

 

 

Visto como um dos respons�veis pelo Brasil ter demorado a comprar vacinas, Ara�jo ser� fortemente questionado sobre essa situa��o quando prestar depoimento na CPI. Ele diz que, desde sua sa�da do Minist�rio, n�o chegaram novas doses. "Todos esses 50 milh�es de doses foram: a) adquiridos no exterior durante a gest�o do General Pazuello no Minist�rio da Sa�de e minha no Minist�rio de Rela��es e; ou b) produzidos no Brasil com insumos importados durante as gest�es de Pazuello e minha. Desde que deixei o cargo, n�o chegaram novas vacinas", escreveu.

Na CPI, Ara�jo tamb�m ser� cobrado se a sua vis�o ideol�gica contr�ria � China emperrou as negocia��es para o fornecimento de vacinas e de insumos para o Brasil. Mas, de novo, o ex-chanceler minimiza a quest�o.

"A China j� havia liberado a exporta��o de novos lotes de insumo da AstraZeneca ao Brasil durante minha gest�o. Segundo informado pela Fiocruz em 25/3, o primeiro desses carregamentos chegou no pr�prio dia 25 e os demais chegariam na semana seguinte, para um total de 23 milh�es de doses", escreveu Ara�jo.

 

 

"Autoridade chinesa informou, em 26/3, que o Brasil era, naquele momento, l�der entre 50 pa�ses que recebem vacinas e insumos de vacinas produzidos na China. (J� ap�s minha sa�da do MRE noticiou-se que a China atrasaria o fornecimento de insumos ao Butant�.)", publicou nas suas redes.

 

 


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