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Estado de Minas GOVERNO DE MINAS

Servidores que tentaram obstruir CPI dos fura-fila ser�o exonerados hoje

Ato n�o consta no Di�rio Oficial do Executivo nesta sexta-feira, mas Executivo diz que demiss�o ser� oficializada em edi��o extra a ser publicada


23/04/2021 09:43 - atualizado 23/04/2021 11:09

(foto: Leandro Couri/EM/DA Press)
(foto: Leandro Couri/EM/DA Press)
Membros da Secretaria de Estado de Sa�de (Ses) de Minas Gerais e suspeitos de tentarem obstruir as investiga��es que apuram a vacina��o contra a COVID-19 dos servidores, Jo�o M�rcio Silva de Pinho, chefe de gabinete, e Everton Luiz de Souza, chefe da assessoria de Comunica��o, ainda n�o foram exonerados dos devidos cargos. O Executivo afirmou nessa quinta-feira (22/04) que os demitiria nesta sexta (23/4), mas o ato n�o consta no Di�rio Oficial do Executivo.

A reportagem entrou em contato com o governo de Minas, que afirmou n�o ter tido 'tempo h�bil' para a oficializa��o da exonera��o dos dois funcion�rios p�blicos. O Executivo disse tamb�m que as demiss�es acontecer�o ainda nesta sexta, em edi��o extra do Di�rio Oficial do Executivo.

Jo�o e Everton participaram de reuni�o em que a mudan�a de servidores em home office para o teletrabalho foi proposta. A troca foi pensada para proteger os profissionais das investiga��es feitas por Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) e Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

No �udio da reuni�o, obtido pelo Estado de Minas, um participante, que se apresenta como Jo�o e diz ser o chefe de gabinete, cita que a Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) criada pela Assembleia para investigar poss�veis “fura-filas” e o Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) solicitaram documentos detalhando se os imunizados estavam em home office ou em trabalho de campo � �poca da aplica��o das inje��es. Os �rg�os de investiga��o pedem, ainda, que seja informado o regime de trabalho dos vacinados � �poca da reuni�o.

Ele, ent�o, sugere que funcion�rios vacinados em home office voltem ao trabalho presencial para que ele possa alterar o documento a ser enviado �s autoridades. “Acho que seria mais seguro para voc�s se passassem a ter regime presencial e que o documento indicasse isso”, diz.

O interlocutor pede aos demais participantes que fa�am expediente presencial durante a maior parte dos dias �teis. “Eu n�o manteria o regime de teletrabalho, de forma alguma. Passaria a vir quatro vezes por semana, no m�nimo. Se fosse eu, particularmente, at� viria todos os dias da semana, por precau��o, mesmo que em alguns dias venha (por) menos horas”, pontua.

A proposta recebe a concord�ncia de um dos ouvintes. “Se � a sa�da mais segura, vamos nela.”

Durante o encontro, ocorrido em uma sexta-feira sem data detalhada no �udio, um dos participantes confirma ter recebido a segunda dose da vacina tr�s dias antes. Jo�o Pinho havia sido mantido no cargo mesmo ap�s a demiss�o de Carlos Eduardo Amaral, em 11 de mar�o, e a chegada de F�bio Baccheretti. Everton, por seu turno, substituiu Virginia Corn�lio da Silva, demitida no m�s passado.


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