
Jo�o e Everton participaram de reuni�o em que a mudan�a de servidores em home office para o teletrabalho foi proposta. A troca foi pensada para proteger os profissionais das investiga��es feitas por Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) e Assembleia Legislativa.
No �udio da reuni�o, obtido pelo Estado de Minas, um participante, que se apresenta como Jo�o e diz ser o chefe de gabinete, cita que a Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) criada pela Assembleia para investigar poss�veis “fura-filas” e o Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) solicitaram documentos detalhando se os imunizados estavam em home office ou em trabalho de campo � �poca da aplica��o das inje��es. Os �rg�os de investiga��o pedem, ainda, que seja informado o regime de trabalho dos vacinados � �poca da reuni�o.
Ele, ent�o, sugere que funcion�rios vacinados em home office voltem ao trabalho presencial para que ele possa alterar o documento a ser enviado �s autoridades. “Acho que seria mais seguro para voc�s se passassem a ter regime presencial e que o documento indicasse isso”, diz.
O interlocutor pede aos demais participantes que fa�am expediente presencial durante a maior parte dos dias �teis. “Eu n�o manteria o regime de teletrabalho, de forma alguma. Passaria a vir quatro vezes por semana, no m�nimo. Se fosse eu, particularmente, at� viria todos os dias da semana, por precau��o, mesmo que em alguns dias venha (por) menos horas”, pontua.
A proposta recebe a concord�ncia de um dos ouvintes. “Se � a sa�da mais segura, vamos nela.”
Durante o encontro, ocorrido em uma sexta-feira sem data detalhada no �udio, um dos participantes confirma ter recebido a segunda dose da vacina tr�s dias antes. Jo�o Pinho havia sido mantido no cargo mesmo ap�s a demiss�o de Carlos Eduardo Amaral, em 11 de mar�o, e a chegada de F�bio Baccheretti. Everton, por seu turno, substituiu Virginia Corn�lio da Silva, demitida no m�s passado.