
obtidas pelo Intercept e fazem parte de um relat�rio da Subsecretaria de Intelig�ncia da Secretaria de Pol�cia Civil do Rio. O documento foi elaborado a partir das quebras de sigilo telef�nico e telem�tico de suspeitos de ajudar o miliciano nos 383 dias em que circulou foragido pelo pa�s.
As conversas foram Nele, os c�mplices do ex-capit�o fizeram contato com “Jair”, “HNI (PRESIDENTE)” e “cara da casa de vidro”, logo ap�s a morte do miliciano. Segundo fontes do Minist�rio P�blico do Rio de Janeiro, ouvidas em anonimato, o conjunto de circunst�ncias permite concluir que os nomes s�o refer�ncias a Bolsonaro. “O cara da casa de vidro” seria uma refer�ncia aos pal�cios do Planalto, sede do Executivo federal, e da Alvorada, a resid�ncia oficial do presidente, ambos com fachada inteiramente de vidro.
No entanto, o Minist�rio P�blico Estadual n�o tem autoriza��o para investigar o presidente da Rep�blica. Neste caso, o �rg�o tem a obriga��o constitucional de encerrar a investiga��o e encaminhar o processo � Procuradoria Geral da Rep�blica, que tem esse poder. A reportagem do Intercept questionou a PRG, que informou n�o ter resultados para o n�mero do processo indicado.