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Estado de Minas DISPUTA POL�TICA

Acusado de matar candidato a vereador em Patroc�nio vai a j�ri popular

Crime ocorreu durante a campanha eleitoral do ano passado, ap�s o candidato gravar v�deo com den�ncia contra prefeito Deir� Marra, irm�o do acusado


26/04/2021 18:29 - atualizado 26/04/2021 19:03

Cássio Remis era advogado e candidato a vereador da cidade de Patrocínio
C�ssio Remis era advogado e candidato a vereador da cidade de Patroc�nio (foto: Reprodu��o/Redes Sociais)
O juiz Serlon Silva Santos, da Vara Criminal e da Inf�ncia e da Juventude da comarca de Patroc�nio, no Alto Parana�ba, decidiu que o ex-secret�rio de Obras da cidade Jorge Marra vai a j�ri popular pelo homic�dio qualificado do advogado e candidato a vereador C�ssio Remis
 

O crime aconteceu em setembro do ano passado, durante a campanha para as elei��es municipais. Jorge Marra � irm�o do prefeito reeleito, Deir� Marra (DEM). C�ssio vinha denunciando supostas irregularidades cometidas pelo ex-secret�rio.

Segundo den�ncia do Minist�rio P�blico, em 24 de setembro, C�ssio fazia uma transmiss�o ao vivo nas redes sociais. Ele estava em frente ao comit� de campanha de Deir�, denunciando a realiza��o de obras pela prefeitura nas imedia��es do local. A inten��o do advogado era mostrar a utiliza��o da m�quina administrativa para a campanha eleitoral.

Jorge Marra chegou ao local e conseguiu retirar o aparelho das m�os de C�ssio. Depois disso, voltou para a prefeitura. Conforme a den�ncia, C�ssio foi atr�s de Marra, exigindo a devolu��o do equipamento. Ap�s discuss�es, o acusado sacou uma arma. C�ssio tentou correr, mas foi atingido por cinco disparos pelas costas. O acusado se apresentou � pol�cia tr�s dias depois do crime.

Imagens de c�mera de seguran�a mostram a discuss�o e os disparos. Veja: 
 
 
 

Leg�tima defesa rejeitada


Ao analisar o caso, o juiz rejeitou a tese da defesa, que pedia a absolvi��o sum�ria do acusado alegando leg�tima defesa. Segundo o magistrado, para haver absolvi��o sum�ria � necess�rio que exista uma justificativa para a conduta, o que n�o ocorreu.

Quanto �s qualificadoras (motivo torpe e com uso de meio que impossibilitou a defesa da v�tima), tamb�m questionadas pelo r�u, o juiz entendeu que essas circunst�ncias devem ser analisadas pelo Conselho de Senten�a. O conselho � formado pelos jurados que v�o julgar o caso.

O magistrado manteve, ainda, a pris�o cautelar do acusado por entender que existem ind�cios suficientes de materialidade e autoria do crime. 

Câmeras de segurança mostram Cássio tentando correr, mas acaba sendo atingido pelos tiros
C�meras de seguran�a mostram C�ssio tentando correr, mas acaba sendo atingido pelos tiros (foto: Reprodu��o)

Na mesma decis�o, foi extinta a punibilidade de um homem que ajudou o r�u a fugir, logo depois do crime. Ele celebrou transa��o penal com o Minist�rio P�blico. O juiz determinou que se certifique se outro r�u que respondia pela mesma conduta, um empres�rio, cumpriu os termos de negocia��o semelhante.

A transa��o penal � permitida em casos de crimes de baixo potencial ofensivo, com pena m�xima de dois anos. O r�u deve ser prim�rio e ter bons antecedentes. O acusado aceita cumprir as determina��es e as condi��es propostas pelo promotor em troca do arquivamento do processo.

O julgamento de Jorge Marra ainda n�o foi marcado, j� que a defesa pode recorrer da decis�o.
 
*Estagi�ria sob supervis�o da editora-assistente Vera Schmitz


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