(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas POL�TICA

Moraes anula decis�o de Bretas que colocou Temer no banco dos r�us

A a��o em quest�o envolve acusa��es de desvios na Eletronuclear e lavagem de dinheiro atrav�s de contratos falsos e contas no exterior


20/05/2021 21:25 - atualizado 20/05/2021 21:50

Moraes anulou todas as decisões tomadas no processo até então(foto: Credito Marcelo Camargo/Agencia)
Moraes anulou todas as decis�es tomadas no processo at� ent�o (foto: Credito Marcelo Camargo/Agencia)
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a a��o penal por peculato, lavagem de dinheiro e organiza��o criminosa aberta contra o ex-presidente Michel Temer (MDB) outras 11 pessoas na esteira das opera��es Descontamina��o e Radioatividade seja enviada para Bras�lia. O processo havia sido desmembrado pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Regi�o (TRF2), no Rio de Janeiro, e distribu�do entre a 7ª Vara Federal Criminal do Rio e a 2ª Vara Criminal Federal de S�o Paulo.

A a��o em quest�o envolve acusa��es de desvios na Eletronuclear e lavagem de dinheiro atrav�s de contratos falsos e contas no exterior. Ao declarar os ju�zos do Rio e de S�o Paulo incompetentes para processar e julgar o caso, Moraes anulou todas as decis�es tomadas no processo at� ent�o, incluindo o recebimento da den�ncia pelo juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro.

A decis�o, tomada na quarta-feira, 18, atende a um pedido da defesa do ex-presidente, que entrou com uma reclama��o no STF alegando que a compet�ncia para analisar as acusa��es seria da 12ª Vara Federal da Se��o Judici�ria do Distrito Federal. Em abril, Moraes j� havia mandado uma a��o contra Temer por supostas propinas nas obras da usina de Angra 3, da Eletronuclear, para o ju�zo de Bras�lia. Na ocasi�o, tamb�m derrubou o recebimento da den�ncia.

"O juiz natural � somente aquele integrado no Poder Judici�rio, com todas as garantias institucionais e pessoais previstas na Constitui��o Federal, devendo ser interpretado em sua plenitude, de forma a n�o s� proibir a cria��o de Tribunais ou ju�zos de exce��o, como tamb�m exigir respeito absoluto �s regras objetivas de determina��o de compet�ncia, para que n�o seja afetada a independ�ncia e a imparcialidade do �rg�o julgador", escreveu o ministro no despacho.

No in�cio do m�s, o ex-presidente foi absolvido em um processo na Justi�a Federal de Bras�lia em que respondia por organiza��o criminosa ao lado do ex-presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha, do ex-ministro Geddel Vieira Lima e de outros dez r�us investigados no aberto no chamado Quadrilh�o do MDB.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)