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Estado de Minas Insuficiente

Queiroga ter� muito o que explicar em segundo depoimento � CPI da Covid

Na pr�xima ter�a-feira ( 8/6), a CPI ouvir novamente o ministro da Sa�de, o quarto a ocupar o cargo no governo Bolsonaro


04/06/2021 08:18 - atualizado 04/06/2021 08:32

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, será ouvido novamente pelos senadores na próxima terça-feira (foto: Jefferson Rudy/AFP)
O ministro da Sa�de, Marcelo Queiroga, ser� ouvido novamente pelos senadores na pr�xima ter�a-feira (foto: Jefferson Rudy/AFP)

Os depoimentos tomados pela CPI da Covid, nesta semana, refor�aram as suspeitas de senadores independentes e da oposi��o de que o Minist�rio da Sa�de nunca teve autonomia para definir as diretrizes do combate � pandemia do novo coronav�rus.

Para esses parlamentares, s�o fortes as evid�ncias de que um “gabinete paralelo” � respons�vel por assessorar o presidente Jair Bolsonaro em quest�es relacionadas � crise sanit�ria.

Na pr�xima ter�a-feira, a comiss�o vai ouvir novamente o ministro da Sa�de, Marcelo Queiroga, o quarto a ocupar o cargo no atual governo. O m�dico foi convocado novamente depois de ser acusado de mentir no primeiro depoimento, quando assegurou que conta com total autonomia para atuar no combate � pandemia.

Diferentemente, os ex-ministros Luiz Henrique Mandetta (DEM) e Nelson Teich disseram � CPI que deixaram a pasta ap�s press�es do Planalto contra o distanciamento social e a favor do uso da hidroxicloroquina e de outros medicamentos sem efic�cia comprovada contra a covid-19.

As suspeitas sobre a falta de autonomia do minist�rio foram refor�adas na quarta-feira, no depoimento da m�dica infectologista Luana Ara�jo � CPI.

Ela relatou que, em maio, 10 dias depois de ser anunciada como chefe da Secretaria Extraordin�ria de Enfrentamento � Covid-19 da pasta, foi informada por Queiroga de que sua nomea��o acabou sendo vetada pela Casa Civil. A especialista � defensora do distanciamento social e cr�tica do uso de rem�dios sem efic�cia comprovada contra o novo coronav�rus.

Um dia antes, a CPI aprofundou as investiga��es sobre a exist�ncia de um “gabinete paralelo” ao tomar o depoimento da oncologista Nise Yamaguchi. Aos senadores, ela confirmou que, ao lado de um grupo de m�dicos e do empres�rio Carlos Wizard, vem prestando uma “consultoria informal” ao governo em quest�es relacionadas � pandemia.

A m�dica tamb�m reafirmou a defesa do uso do tratamento precoce em pacientes leves de covid-19, por meio do uso da hidroxicloroquina e de outros medicamentos .

O vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), considera que o gabinete paralelo n�o foi neutralizado com a chegada de Queiroga, ao contr�rio do que o ministro havia sinalizado.

“Existe um gabinete negacionista, um grupo que continua impedindo que os melhores quadros da ci�ncia brasileira possam contribuir no enfrentamento � pandemia”, frisou o parlamentar.

Para o senador Humberto Costa (PT-PE), titular da comiss�o, o novo depoimento de Queiroga ser� muito importante porque, ao ser ouvido em 6 de maio, ele garantiu que Bolsonaro lhe d� total autonomia para executar o combate � crise sanit�ria.


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