
"A Coordena��o de Vigil�ncia Sanit�ria de Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados - PVPAF-Guarulhos, com fulcro na portaria 654.20211, determinou ao peticion�rio o cumprimento de quarentena obrigat�ria pelo prazo de 14 (quatorze) dias, o impossibilitando de se deslocar at� Bras�lia para a sess�o a ser realizada no pr�ximo dia 23.06", escreveu em comunica��o ao presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM).
Apesar de a convoca��o de Maximiano ter sido aprovada no �ltimo dia 16, e a data do depoimento ser conhecida desde a semana passada, o of�cio foi enviado � CPI da Covid apenas nesta ter�a-feira (22).
"Ante a ordem expressa da Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria, estes subscritores servem do presente para comunicar a impossibilidade de comparecimento do Sr. Francisco Maximiano � reuni�o designada para o pr�ximo dia 23.06, em respeito �s normas de seguran�a do Pa�s", conclu�ram os advogados.
O empres�rio foi convocado para falar � CPI em raz�o do papel da Precisa Medicamentos na compra da vacina indiana Covaxin pelo governo brasileiro. Reportagem do Estad�o mostrou hoje que o Executivo adquiriu o imunizante por um pre�o 1.000% maior do que, seis meses antes, era anunciado pela pr�pria fabricante.
Diferentemente dos demais imunizantes, negociados diretamente com seus fabricantes (no Pa�s ou no exterior), a compra da Covaxin pelo Brasil foi intermediada pela Precisa. Ainda na semana passada, a CPI da Covid autorizou a quebra dos sigilos telef�nico, telem�tico, fiscal e banc�rio de Maximiano.
Mais cedo, o relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), classificou como "absurda" a negocia��o do governo para a compra da vacina e afirmou que Maximiano poder� ser alvo de uma condu��o coercitiva se n�o comparecer � comiss�o.
"N�s vamos aprofundar, nesta semana, teremos um olhar especial para a negocia��o da Covaxin, que parece absurda sobre qualquer aspecto", disse Renan Calheiros em entrevista a jornalistas no Senado. "Era a vacina mais cara com o mais demorado calend�rio", destacou o parlamentar. Renan chamou a aten��o para o fato de a Covaxin ser a �nica vacina comprada pelo governo brasileiro por meio de um "atravessador", no caso, a empresa Precisa.