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Estado de Minas POL�TICA

Maximiano, s�cio da Precisa Medicamentos, alega quarentena para n�o depor � CPI

A convoca��o de Maximiano ter sido aprovada no �ltimo dia 16


22/06/2021 15:31 - atualizado 22/06/2021 16:29

Sócio da Precisa Medicamentos tem depoimento marcado à CPI da COVID para esta quarta-feira (23)(foto: Senado Federal/Reprodução)
S�cio da Precisa Medicamentos tem depoimento marcado � CPI da COVID para esta quarta-feira (23) (foto: Senado Federal/Reprodu��o)
S�cio da Precisa Medicamentos que tem depoimento marcado � CPI da COVID para esta quarta-feira (23), Francisco Maximiano enviou of�cio � comiss�o em que afirma que n�o poder� comparecer na sess�o. Para justificar a falta, a defesa de Maximiano alega que o empres�rio desembarcou no Aeroporto de Guarulhos no �ltimo dia 15, vindo de uma viagem � �ndia, o que o obrigaria a cumprir uma quarentena de 14 dias.

"A Coordena��o de Vigil�ncia Sanit�ria de Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados - PVPAF-Guarulhos, com fulcro na portaria 654.20211, determinou ao peticion�rio o cumprimento de quarentena obrigat�ria pelo prazo de 14 (quatorze) dias, o impossibilitando de se deslocar at� Bras�lia para a sess�o a ser realizada no pr�ximo dia 23.06", escreveu em comunica��o ao presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM).

Apesar de a convoca��o de Maximiano ter sido aprovada no �ltimo dia 16, e a data do depoimento ser conhecida desde a semana passada, o of�cio foi enviado � CPI da Covid apenas nesta ter�a-feira (22).

"Ante a ordem expressa da Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria, estes subscritores servem do presente para comunicar a impossibilidade de comparecimento do Sr. Francisco Maximiano � reuni�o designada para o pr�ximo dia 23.06, em respeito �s normas de seguran�a do Pa�s", conclu�ram os advogados.

O empres�rio foi convocado para falar � CPI em raz�o do papel da Precisa Medicamentos na compra da vacina indiana Covaxin pelo governo brasileiro. Reportagem do Estad�o mostrou hoje que o Executivo adquiriu o imunizante por um pre�o 1.000% maior do que, seis meses antes, era anunciado pela pr�pria fabricante.

Diferentemente dos demais imunizantes, negociados diretamente com seus fabricantes (no Pa�s ou no exterior), a compra da Covaxin pelo Brasil foi intermediada pela Precisa. Ainda na semana passada, a CPI da Covid autorizou a quebra dos sigilos telef�nico, telem�tico, fiscal e banc�rio de Maximiano.

Mais cedo, o relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), classificou como "absurda" a negocia��o do governo para a compra da vacina e afirmou que Maximiano poder� ser alvo de uma condu��o coercitiva se n�o comparecer � comiss�o.

"N�s vamos aprofundar, nesta semana, teremos um olhar especial para a negocia��o da Covaxin, que parece absurda sobre qualquer aspecto", disse Renan Calheiros em entrevista a jornalistas no Senado. "Era a vacina mais cara com o mais demorado calend�rio", destacou o parlamentar. Renan chamou a aten��o para o fato de a Covaxin ser a �nica vacina comprada pelo governo brasileiro por meio de um "atravessador", no caso, a empresa Precisa.


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