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Estado de Minas POL�TICA

Renan diz que CPI n�o teme 'quarteladas' e cobra apoio de Pacheco e Lira

A c�pula da CPI enviou ontem uma carta a Bolsonaro, cobrando dele que se manifeste sobre as den�ncias de corrup��o apresentadas pelo deputado Luis Miranda


09/07/2021 14:00 - atualizado 09/07/2021 14:21

Senador Renan Calheiros (MDB-AL) (foto: Pedro França/Agência Senado)
Senador Renan Calheiros (MDB-AL) (foto: Pedro Fran�a/Ag�ncia Senado)
O relator da Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), reagiu aos ataques do presidente Jair Bolsonaro e, ap�s um epis�dio de tens�o entre as For�as Armadas e o Senado, declarou que a comiss�o n�o teme "quarteladas". Al�m disso, ele cobrou publicamente apoio dos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da C�mara, Arthur Lira (Progressistas-AL).

A c�pula da CPI enviou ontem uma carta a Bolsonaro, cobrando dele que se manifeste sobre as den�ncias de corrup��o apresentadas pelo deputado Luis Miranda (DEM-DF), referentes �s negocia��es para compra da vacina indiana Covaxin. O presidente n�o s� desafiou a CPI como recorreu a xingamentos para dizer que "em hip�tese alguma" atender� a esse pedido.

No mesmo dia, o ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, e o comandante do Ex�rcito, general Paulo S�rgio de Oliveira, telefonaram para o presidente do Senado tentando dissipar o clima de tens�o entre as For�as Armadas e o Senado. Braga Netto e os chefes do Ex�rcito, da Marinha e da Aeron�utica divulgaram uma nota de rep�dio ao presidente da comiss�o, Omar Aziz (PSD-AM), ap�s o senador ter afirmado que o "lado podre" das For�as Armadas est�o envolvidos em "falcatruas do governo".

"N�s n�o podemos ter medo de arreganhos, de amea�as, de intimida��es, de quarteladas", disse Renan durante discurso na CPI. O relator ainda fez um apelo de apoio a Arthur Lira que, de acordo com ele, "n�o tem perdido oportunidade de falar mal da CPI", e a Rodrigo Pacheco, que acumula insatisfa��es internas dos integrantes da comiss�o. O presidente do Senado foi cobrado por colegas para ter expressado um apoio mais expl�cito a Omar Aziz e reagido de forma mais enf�tica � nota militar.

"N�s n�o vamos investigar institui��o militar, longe de n�s. Temos responsabilidade institucional. Agora, n�s vamos, sim, investigar o que aconteceu nos por�es do Minist�rio da Sa�de e, na medida em que esses fatos forem conhecidos e essas provas forem sendo apresentadas, n�s vamos cobrar puni��o dos seus respons�veis, sejam eles civis, sejam eles militares", declarou Renan.


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