
A finalidade do encontro foi selar a paz entre os Poderes depois de o chefe do Executivo fazer declara��es nas quais acusou o ministro do STF Lu�s Roberto Barroso de defender a pedofilia em ato junto a simpatizantes em Porto Alegre. Os ataques tornaram-se mais frequentes � medida em que o presidente intensificou a defesa da implementa��o do voto impresso, proposta � qual o membro da Corte se op�e.
"Hoje eu estou Jairzinho Paz e Amor", brincou. A fala � uma refer�ncia ao apelido Lulinha Paz e Amor, dado ao ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) nas elei��es de 2002 por amenizar discurso ideol�gico. De acordo com pesquisa do instituto Datafolha, divulgada na �ltima sexta-feira (9), o governo tem rejei��o de 51%, a maior desde o in�cio do mandato. Apenas 24% o consideram �timo ou bom. Neste cen�rio, Bolsonaro seria derrotado pelo petista em um eventual segundo turno.
Apesar dos apelos de Fux contra a escalada ret�rica, Bolsonaro reiterou, em coletiva logo ap�s a reuni�o, cr�ticas a Barroso, a quem atribuiu ativismo legislativo inconceb�vel. "Acredito que, ao apresentarmos e lutarmos por mais uma maneira de tornar as elei��es mais transparentes, a medida deveria ser digna de aplausos por parte dele", declarou aos jornalistas.
O presidente tamb�m despistou ap�s um apoiador perguntar a qual partido pol�tico se filiar� para a disputa presidencial de 2022. Mais cedo, durante a coletiva posterior � reuni�o com Fux, revelou ter convites do Progressistas, do PL e de siglas de pequeno porte.
Pouco antes de se despedir, afirmou que tr�s pessoas com as quais teria audi�ncia haviam chegado para justificar sua sa�da. No entanto, a Agenda Oficial indica que o �ltimo compromisso foi o encontro com o presidente do STF, encerrado �s 18h.