
Ao argumentar que considerava coerente a reabertura como foi feita, Valadares afirmou que a reabertura de shoppings populares antes dos demais tinha um lado social de empregar pessoas das classes D ou E, que trabalham nesses centros comerciais. O ponto tamb�m j� foi utilizado pelo prefeito de BH, Alexandre Kalil (PSD), para sustentar esta reabertura.
"Shoppings populares � comida que est� faltando na mesa dos vendedores, n�o � um simples inc�modo de ficar em casa e etc, � comida na mesa. E quando falta comida na mesa, essas pessoas de shopping popular, que vieram, a maioria s�o semianalfabetas e que algumas vieram da rua, o que v�o fazer? V�o voltar para a rua, ou v�o para a criminalidade, n�o tem outra op��o, elas n�o trabalham em um shopping convencional", afirmou.
Os vereadores da CPI da COVID em BH tamb�m questionaram o fato de Valadares ter doado equipamentos de respira��o �s prefeituras. "Resolvi tomar essa atitude como iniciativa minha e como, talvez, uma forma de induzir a esses outros �rg�os a tomarem esta atitude. Fiz essa doa��o para Belo Horizonte e fiz uma doa��o tamb�m para a Prefeitura de Contagem, e essa minha iniciativa foi seguida", al�m de negar posteriormente que isso seria uma troca de favores com o Executivo.
Outro empres�rio iria depor, mas n�o compareceu por quest�es de sa�de. Marcelo Souza e Silva, presidente da C�mara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), alegou febre e n�o falou com os vereadores.
Tamb�m na reuni�o desta quinta, um sanitizante contra a COVID-19 foi apresentado por outro empres�rio e requerimentos solicitando informa��es foram aprovados. Na pr�xima reuni�o, quinta-feira (22), �ngela Dalben, secret�ria de Educa��o, dep�e � CPI.
Segundo trecho do requerimento de abertura, a CPI apura "a atua��o e utiliza��o de recursos p�blicos pela Prefeitura de Belo Horizonte no enfrentamento da pandemia da COVID-19 no munic�pio". A comiss�o foi aberta em 10 de maio deste ano e instalada no dia 27 do mesmo m�s.