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Estado de Minas CPI DA CEMIG

Pol�cia da ALMG recebe PM e Civil para debater varreduras em gabinetes

For�as de seguran�a se encontram nesta ter�a ap�s suspeita de espionagem a deputados da CPI da Cemig surgir


10/08/2021 15:05 - atualizado 11/08/2021 09:15

Assembleia de MG recebe, nesta terça, agentes das polícias Civil e Militar(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Assembleia de MG recebe, nesta ter�a, agentes das pol�cias Civil e Militar (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Representantes da Pol�cia Legislativa da Assembleia de Minas Gerais se re�nem, nesta ter�a-feira (10/8), com agentes dos setores de intelig�ncia das pol�cias Civil e Militar. O encontro vai tratar da possibilidade de colocar em pr�tica varreduras nos gabinetes dos deputados estaduais que comp�em, como titulares e suplentes, a Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da Companhia Energ�tica de Minas Gerais (Cemig).

Na semana passada, Professor Cleiton (PSB), que comp�e a CPI, disse ter tido o telefone grampeado. Segundo ele, assessores parlamentares tamb�m receberam telefonemas em que interlocutores solicitaram informa��es sobre as fun��es desempenhadas nos mandatos a que prestam servi�os.

A reuni�o desta tarde, prevista para come�ar �s 16h, foi confirmada pela assessoria de imprensa do Parlamento estadual. No encontro, as for�as de seguran�a v�o debater as estrat�gias que podem ser utilizadas para investigar se h�, de fato, alguma espionagem.

Ao Estado de Minas, fontes ligadas � CPI da Cemig afirmaram que a possibilidade de pedir colabora��o � Pol�cia Legislativa do Senado Federal tamb�m � cogitada. A informa��o foi antecipada pelo jornalista Lucas Ragazzi, da R�dio "98 FM".

A comiss�o que investiga a gest�o da estatal tem sete titulares e sete reservas. Se houver consentimento de cada um, os gabinetes ser�o vistoriados a fim de verificar a exist�ncia de elementos como escutas, que permitem a captura de conversas.

CPI vai deixar suspeita de espionagem para autoridades


O inqu�rito sobre a Cemig passa pela apura��o de contratos sem licita��o fechados pela empresa. Os deputados j� solicitaram acesso a uma s�rie de tratos do tipo. Uma das empresas na mira � a Kroll, especializada em seguran�a cibern�tica. A ideia � entender se a auditoria tem conex�es com as suspeitas de espionagem.

Depois de terem feito comunica��es �s autoridades sobre o suposto esquadrinhamento, os deputados se concentram na apura��o de poss�veis ilicitudes ligadas � companhia.

"J� entramos em contato com quem tem a prerrogativa de fazer essa investiga��o. Na CPI, a gente n�o vai discutir isso mais. Agora, a CPI toma um rumo novo: fazer as oitivas e (a an�lise dos) contratos. Deixamos com os �rg�os respons�veis a averigua��o da suspeita que foi levantada", diz Professor Cleiton.

Na pr�xima segunda (16/8), os deputados v�o tomar o depoimento de D�bora Lage Martins, superintendente da auditoria interna da Cemig. Ela vai prestar esclarecimentos, justamente, sobre os contratos sem licita��o.

A CPI vai investigar, ainda, a venda de subsidi�rias como a Renova e a Light. A transfer�ncia de atividades administrativas da companhia para S�o Paulo tamb�m ser� posta em discuss�o.

Citada durante os debates sobre o tema, a Kroll assegurou atuar "estritamente dentro da lei", sem tolerar "qualquer tipo de atividade il�cita, assim como n�o admite afirma��es levianas e incorretas sobre sua atua��o".

"A Kroll informa que confia no processo pol�tico e na legitimidade da CPI, da mesma forma em que acredita que a imunidade parlamentar n�o deve ser usada para ofender a reputa��o de empresas id�neas. As acusa��es s�o inver�dicas e n�o procedem", l�-se em trecho de posicionamento da empresa.


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