
O requerimento foi aprovado por unanimidade entre os membros da CPI. A vereadora Bella Gon�alves (Psol), autora do texto, compreende que esta � uma maneira de obter maiores informa��es sobre um poss�vel cartel do transporte coletivo na cidade de Belo Horizonte.
"Entendemos que se existe um cartel ou ind�cios de cartel em um esquema muito provavelmente fraudulento, � preciso que a gente obtenha informa��es mais precisas no sentido de responsabilizar os corruptores, esses empres�rios que t�m se beneficiado do esquema do transporte coletivo, que � um esquema bilion�rio na cidade de Belo Horizonte", afirmou.
Presidente da CPI que busca abrir a "caixa preta" da BHTrans, o vereador Gabriel (sem partido) fez coro � quebra do sigilo das pessoas ligadas �s empresas de �nibus. O parlamentar tamb�m salientou que as investiga��es j� desencadearam em parcerias com outros �rg�os.
"Aprovamos a quebra de sigilo, fiscal e telef�nico, de 23 pessoas, muitas envolvidas em empresas, um conluio, do processo de licita��o de 2008, do contrato que est� em vigor at� hoje. Tudo isso ajuda a um esfor�o enorme que re�ne ainda o Minist�rio P�blico de Contas, com quem a gente assina nos pr�ximos dias um termo de coopera��o, e o Minist�rio P�blico de Minas Gerais, que ontem (ter�a-feira) anunciou finalmente a formaliza��o de uma for�a-tarefa com v�rios vieses dentro da institui��o para auxiliar nesta investiga��o", disse.
Na reuni�o desta quarta, Andr� Barra, tido como gestor da Tecnotran - empresa que teria inscrito as concession�rias de �nibus no processo licitat�rio de 2008 - iria depor. Contudo, ele conseguiu um habeas corpus e teve o direito de se ausentar garantido pela Justi�a. A C�mara de BH recorreu da decis�o.
A CPI da BHTrans volta a se reunir na pr�xima quarta-feira (18), a partir das 9h. Os vereadores esperam colher o depoimento de Renata Barra, filha de Andr� Barra e tamb�m ligada � Tecnotrans. Pessoas ligadas aos �nibus suplementares tamb�m devem prestar depoimento em 18 de agosto.