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Estado de Minas C�MARA MUNICIPAL

CPI aprova a quebra de sigilos de C�lio Bouzada, ex-presidente da BHTrans

Vereadores querem recolher dados do antigo mandat�rio da empresa para avan�ar em investiga��es sobre contrato com as concession�rias de �nibus


28/07/2021 15:19 - atualizado 28/07/2021 15:46

Célio Bouzada, ex-presidente da BHTrans, é investigado por CPI que corre na Câmara Municipal(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
C�lio Bouzada, ex-presidente da BHTrans, � investigado por CPI que corre na C�mara Municipal (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
A Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) que apura, na C�mara Municipal, poss�veis irregularidades na atua��o da BHTrans aprovou, nesta quarta-feira (28/7), requerimento que pede a quebra dos sigilos banc�rio, fiscal e telem�tico de C�lio Bouzada, presidente da empresa entre 2017 e 2020. O documento que solicita a revela��o dos dados de Bouzada aponta que h� "ind�cios de fraudes" durante a gest�o dele, servidor de carreira da autarquia.

O pedido para as quebras de sigilo foi feito pelo vereador Gabriel Azevedo (sem partido), presidente da CPI. Ao prestar depoimento, em junho, Bouzada afirmou que a retirada dos cobradores dos �nibus que rodam em Belo Horizonte foi medida de retalia��o de empres�rios ao congelamento das passagens em R$ 4,50, frustrando pretens�es de aumentar o valor da tarifa.

Segundo Gabriel Azevedo, � preciso apurar a participa��o de Bouzada na formula��o do contrato entre a prefeitura e as empresas de �nibus, firmado em 2008. H� suspeitas de irregularidades no trato. Caber� � Procuradoria do Legislativo oficializar, � Justi�a, as solicita��es de obten��o dos dados.

Bouzada entrou na BHTrans em 1992. A ideia �, tamb�m, averiguar as circunst�ncias da auditoria contratada em 2018 para abrir a "caixa-preta" da empresa.

"As digitais dele est�o na formula��o do contrato de 2008 e na auditoria fajuta. Como deixamos claro na comiss�o, ele recebeu para dar aula a empres�rios de �nibus. � um dos grandes culpados pelo tr�nsito e a mobilidade de Belo Horizonte estarem como est�o", disse Azevedo.

Para Bella Gon�alves, do Psol, a entrega de informa��es de Bouzada � CPI pode impulsionar as investiga��es em torno de outras figuras relacionadas � mobilidade urbana. "A gente come�a com a quebra do sigilo do doutor C�lio, mas com a possibilidade de realizar outras quebras, sobretudo por parte das empresas de transporte".

Sindicalista com mestrado na URSS � ouvido


Ainda nesta quarta, os vereadores que comp�em a CPI tomaram o depoimento de Emanuel Bonfante Demaria Junior - diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Assessoramento, Pesquisa, Per�cias, Informa��es e Cong�neres de Minas Gerais (SINTAPPI/MG). A entidade de classe tem, em seu quadro de filiados, in�meros servidores da BHTrans.

Bonfante � engenheiro e, entre 1962 e 1967, fez mestrado em Petr�leo e G�s na antiga Uni�o das Rep�blicas Socialistas Sovi�ticas (URSS), em Moscou, hoje capital da R�ssia. Ele estudou na Universidade da Amizade dos Povos Patrice Lumumba.

A greve dos funcion�rios da BHTrans, deflagrada no �ltimo dia 12, j� terminou. "Havia uma pretens�o dos trabalhadores de que houvesse reajuste salarial pela infla��o", se justificou Bonfante, afirmando que a diretoria da empresa p�blica tentava, ainda, modificar o acordo coletivo com os trabalhadores.

Tramita na C�mara um Projeto de Lei (PL) que extingue a BHTrans e cria a BH Mobilidade. A nova estrutura passa pela cria��o da Superintend�ncia de Mobilidade do Munic�pio de Belo Horizonte (Sumob), sob o guarda-chuva da Secretaria Municipal de Pol�tica Urbana (SMPU).

A proposta j� recebeu o aval da Comiss�o de Legisla��o e Justi�a (CLJ) e, agora, precisa da aprova��o de outros tr�s comit�s tem�ticos antes da vota��o em plen�rio em primeiro turno.


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