
Munidos de badeiras, faixas e carro de som, os manifestantes marcham da Pra�a Afonso Arinos at� a Pra�a Sete, distribuindo m�scaras e �lcool em gel enquanto exp�em os principais pontos da Proposta de Emenda Constitucional
(PEC) 32/2020
, que tramita na C�mara dos Deputados e pode ser votada at� o fim deste m�s na comiss�o especial que discute o tema.
"Muitos acreditam que a reforma s� atingir� os funcion�rios p�blicos, mas os efeitos s�o para todos. A PEC coloca em risco os servi�os p�blicos oferecidos � popula��o, abre portas para privatiza��es e ainda aumentar� os casos de corrup��o", alerta Isaac Lima, coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judici�rio Federal no Estado de Minas Gerais (Sitraemg).
" Sem autonomia"
Um dos pontos mais criticados da proposta, que � assinada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, � o fim da
estabilidade
dos servidores.
"Com o fim da estabilidade, nossos governantes ter�o cerca de 1 milh�o de cargos de livre nomea��o � sua disposi��o. O agente p�blico, desta maneira, n�o ter� mais autonomia, vai ficar � merc� do pol�tico que o contratou", argumenta Lima
"Vamos lembrar que, sem estabilidade, o (chefe de importa��o do Departamento de Log�stica do Minist�rio da Sa�de) Lu�s Miranda , que dep�s na CPI da COVID, n�o teria seguran�a, nem legitimidade para revelar ao pa�s o esc�ndalo do superfaturamento da (vacina contra COVID-19) Covaxin", complementa.
"Vamos lembrar que, sem estabilidade, o (chefe de importa��o do Departamento de Log�stica do Minist�rio da Sa�de) Lu�s Miranda , que dep�s na CPI da COVID, n�o teria seguran�a, nem legitimidade para revelar ao pa�s o esc�ndalo do superfaturamento da (vacina contra COVID-19) Covaxin", complementa.
Os manifestantes tamb�m chamam aten��o para os chamados "instrumentos de coopera��o", outro ponto controverso da reforma. A medida possibilita a execu��o compartilhada de servi�os entre os setores p�blico e privado, em modalidade que inclui a divis�o da estruturaf�sica e o uso dos recursos humanos. As bases desta din�mica ainda n�o est�o definidas, mas os sindicatos classificam o projeto de "privatiza��o disfar�ada" do servi�o p�blico.
"A reforma � um projeto de poder, n�o de melhoria dos servi�os � nossa sociedade, como deveria ser", comenta o coordenador do Sitraemg.