
"Uma pauta necess�ria para evitar a impunidade do rebanho (ou pelo menos da grande corrup��o) almejada por muitos, infelizmente", escreveu Moro, no �ltimo domingo (29/8), em resposta a um tu�te do senador �lvaro Dias (Podemos-PR).
"A volta da pris�o em segunda inst�ncia � fundamental para que o pa�s possa atingir um salto civilizat�rio na justi�a do Brasil. Mas enquanto isso n�o acontece, continuamos assistindo ao desfile da impunidade", publicou o senador, um dia antes da resposta de Moro.
A derrubada da pris�o em segunda inst�ncia, por exemplo, culminou na soltura de Luiz In�cio Lula da Silva, presidente da Rep�blica entre 2003 e 2010. O caso foi conduzido por Moro, que culminou na deten��o em 7 de abril de 2018, ap�s o ent�o juiz federal expedir mandado de pris�o pelos crimes de corrup��o passiva e lavagem de dinheiro no caso do tr�plex do Guaruj�.
Em junho deste ano, o STF julgou a condu��o do caso e reconheceu, por sete votos a quatro, que Moro foi parcial no caso de Lula. "Os votos dos ministros Fachin, Barroso, Marco Aur�lio e Fux, n�o reconhecendo v�cios ou parcialidade na condena��o por corrup��o do ex-presidente Lula, correspondem aos fatos ocorridos e ao Direito. Nunca houve qualquer restri��o � defesa de Lula, cuja culpa foi reconhecida por dez ju�zes", respondeu o ex-juiz federal, � �poca.