Vice-l�der do governo resgata v�deo em que Bolsonaro � amea�ado de morte

Enquanto o Centr�o j� admite a derrota do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no primeiro turno das pr�ximas elei��es, o deputado federal e vice-l�der do governo na C�mara, Jos� Medeiros (Podemos-MT), decidiu ‘ressuscitar’ nesta quarta-feira (1º de setembro) um v�deo – de 2018 – no qual um indiv�duo faz amea�as de morte contra o ent�o candidato � Presid�ncia da Rep�blica.

 

As imagens re�nem dois momentos diferentes. Na primeira cena, um homem, que reside em Juiz de Fora – cidade onde Bolsonaro foi esfaqueado em setembro daquele ano – aparece segurando duas armas de fogo e insinua que atiraria no candidato, caso ele aparecesse no Bairro Vila Alpina, na Zona Leste da cidade.

 

Na segunda parte do v�deo, o mesmo indiv�duo � for�ado por outros homens a pedir desculpas e a dizer que votaria em Bolsonaro para presidente. Na legenda que acompanha a publica��o feita no Twitter nesta quarta-feira, o deputado escreveu: “Mais um voto para @jairbolsonaro”.

 

As imagens – supostamente gravadas por policiais militares – foram compartilhadas nas redes sociais pela primeira vez, em 2018, por um dos filhos do presidente, Carlos Bolsonaro (Republicanos), atualmente vereador no Rio de Janeiro.

 

Ap�s o v�deo viralizar na �poca, o rapaz foi preso por tr�fico de drogas e a Pol�cia Militar de Minas Gerais emitiu um comunicado, no qual disse que averiguaria as circunst�ncias em que as imagens foram registradas.

 

O apelo � publica��o de um v�deo antigo – onde Bolsonaro � amea�ado de morte – acontece em um momento no qual os discursos de apoiadores do governo n�o est�o conseguindo dar sustenta��o � popularidade do presidente.

 

Conforme noticiado pelo Estado de Minas nesta quarta-feira, os sistemas de intelig�ncia das For�as Armadas – em especial, o do Ex�rcito – e da Pol�cia Militar do Distrito Federal identificaram sinais de arrefecimento no engajamento para os atos em apoio ao presidente e contra o Supremo Tribunal Federal (STF), no 7 de Setembro.

 

“J� foi maior. A poeira est� baixando”, afirmou � reportagem um alto oficial militar, sob condi��o de anonimato, a respeito da ades�o de civis e militares aos atos do pr�ximo feriado.