"Apesar dos ares de integridade e idoneidade do certame, as investiga��es encetadas pelo Minist�rio P�blico do Estado de Minas Gerais e pelo Minist�rio P�blico de Contas do Estado de Minas Gerais revelaram que ele foi uma grande farsa, executada com o �nico intuito de legitimar a contrata��o de empresas conluiadas entre si e previamente selecionadas. N�o houve competi��o entre elas", afirma o documento.
Ap�s as investiga��es dos �rg�os, foi constatado que a formula��o de todas as propostas era organizada e elaborada por um mesmo agente, at� mesmo dos licitantes perdedores. "Tudo para criar a impress�o de que, de fato, houve disputa para a adjudica��o do objeto licitat�rio", diz o texto da a��o.
Com mais de 100 p�ginas, o documento cont�m an�lises de arquivos, planilhas e anexos de imagem com evid�ncias da fraude.
Os contratos assinados em 2008 t�m validade de 20 anos, segundo a a��o, e caso n�o sejam anulados, a promotora pede que a Justi�a declare caducidade pelo descumprimento de determina��es contratuais, como a falta dos agentes de bordo (cobradores) em hor�rios n�o devidos.
Al�m das concession�rias, a Prefeitura de Belo Horizonte e a BHTrans foram citadas no processo para que "passem a integrar o polo ativo da presente a��o", ou seja, para que participem da atua��o ao lado do Minist�rio P�blico.
Em nota, a BHTrans afirmou que n�o foi intimada da a��o.
O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (SetraBH) tamb�m informou, por meio de nota, que que n�o recebeu cita��o do Poder Judici�rio, por isso, n�o h� apresenta��o de defesa.
Veja as notas na �ntegra:
- BHTrans:
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A Prefeitura de Belo Horizonte n�o foi intimada desta a��o.
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- SetraBH:
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O SetraBH informa que n�o recebeu cita��o do Poder Judici�rio para a apresenta��o de defesa.
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* Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie.