
"E sabe o que � que faz o combust�vel ficar caro? S�o os impostos estaduais. Os governadores tem que sensibilizar. O Congresso vai debater o projeto que trata do projeto de imposto do ICMS para que ele tenha um valor fixo, para que ele n�o fique vulner�vel aos aumentos do d�lar porque esse a gente n�o controla. Para que eles n�o fiquem vulner�veis aos aumentos do petr�leo porque esse a gente n�o controla, mas se a gente bota um valor fixo de ICMS, o governo do estado vai continuar recebendo o dinheiro dele, mas n�o vai receber mais do que a gasolina que � vendida nas refinarias para os postos de combust�veis no Brasil", alegou.
O presidente da C�mara defendeu que o Executivo abriu m�o dos impostos federais e que os governadores precisam seguir o exemplo. "O governo federal j� est� abrindo m�o de seus impostos. Dois governadores, um do Rio Grande do Sul e outro do Mato Grosso, est�o baixando e os outros tamb�m tem que acompanhar, dar sua cota de sacrif�cio porque est�o arrecadando muito neste per�odo de pandemia. As arrecada��es subiram e n�o � justo que o mais humilde pague a conta para manter a arrecada��o crescente num momento em que todos reclamam que n�o podem comprar um botij�o de g�s, abastecer seu carro ou moto e pagar sua conta de luz", acrescentou.
Sobre as vacinas, Lira disse que quem comprou as vacinas distribu�das no estado foi o governo federal. O estado visitado pelo presidente em comemora��o aos 1000 dias de gest�o � comandado pelo governador Renan Filho (MDB), filho do senador Renan Calheiros e advers�rio pol�tico local do grupo pol�tico de Arthur Lira.
"Vou fazer uma pergunta aqui: Quem voc�s acham que compraram ou que comprou as vacinas que vieram para Alagoas? Foi o governo do Estado, foram os prefeitos? Todas as vacinas de Alagoas foram compradas e entregues pelo governo de vossa excel�ncia. Hoje temos uma das menores taxas de mortalidade do pa�s e n�o � por nenhum esfor�o do governo estadual que alardeia e faz propaganda, mas pelo esfor�o do governo federal".
Por fim, ele destacou que o Senado "precisa acelerar as suas discuss�es e os entendimentos est�o sendo feitos para que isso aconte�a". "E que n�s possamos, ao final deste ano, entregar um Brasil melhor do que o de Brasil de 2020. Para quem em 22, o ano de prestar contas de cada um ao povo que � quem elege e quem tira, pode julgar quem merece retornar para tomar conta de um Brasil generoso, de um Brasil gigante e forte", concluiu.
Mais cedo, nas suas redes sociais, Lira afirmou que o Brasil n�o poderia tolerar a gasolina a quase R$ 7 e o g�s a R$ 120.
Bolsonaro chama Lira de 'velho amigo'
J� Bolsonaro, destacou que as palavras de Lira trouxeram alento. Ele acenou ao parlamento afirmando que o mesmo tem uma contribui��o grande nas entregas que o governo realiza pelo Brasil. Ao se referir a Lira, chamou-o de "velho amigo" e apelou para que os parlamentares aprovem o projeto.
O alagoano ex-presidente da Rep�blica e senador, Fernando Collor de Mello disse que o presidente "tem o que mostrar na comemora��o dos seus 1000 dias" e elogiou-o afirmando que o presidente � um homem determinado, corajoso e que "enfrenta poderosos onde quer que eles estejam" na defesa do interesse da maioria brasileira.
Ele citou ainda problemas em outros pa�ses na tentativa de justificar a crise econ�mica do pa�s. "Muitos querem construir a narrativa que a culpa � do Bolsonaro porque n�o choveu e porque tem uma pandemia que h� 100 anos o mundo enfrentava. N�o � bem assim que temos que raciocinar, mas da maneira como ele vem enfrentando os problemas: com destemor, com coragem e, sobretudo, com a certeza e a vontade de servir ao nosso povo", relatou.
Fl�via Arruda, ministra-chefe da Secretaria de Governo tamb�m defendeu que n�o "� f�cil governar um pa�s desse tamanho com tantas dificuldades", mas que Bolsonaro "� um homem de coragem, de for�a e de fibra".