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Estado de Minas EM MINAS

Bolsonaro sobre diesel e aux�lio emergencial: 'Solu��es n�o s�o f�ceis'

Ele tamb�m liberou recursos para a constru��o da barragem do Rio Jequita�, no Norte de Minas


18/10/2021 16:15 - atualizado 18/10/2021 16:41

Jair Bolsonaro em São Roque de Minas
Em visita a S�o Roque de Minas (no Centro-Oeste do estado), Bolsonaro presidiu a solenidade de lan�amento do Programa Jornada pelas �guas (foto: PR/Reprodu��o )

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta segunda-feira  (18/10) que o governo dever� resolver nesta semana detalhes  sobre a extens�o do aux�lio emergencial  e tamb�m de medidas referentes ao pre�o do diesel no pa�s. "As solu��es n�o s�o f�ceis, mas temos a obriga��o de mostrar a origem do problema e como resolv�-lo", completou, em visita a S�o Roque de Minas (no Centro-Oeste do estado), onde presidiu a solenidade de lan�amento do Programa Jornada pelas �guas, que visa garantir o acesso � �gua no semi�rido brasileiro, compreendendo o Norte de Minas, o Vale do Jequitinhonha e os estados nordestinos.  
 

Ele tamb�m liberou recursos para a constru��o da barragem do Rio Jequita�, no munic�pio hom�nimo, no Norte de Minas. O projeto est� or�ado em R$ 482 milh�es. 

Bolsonaro informou que reuniu-se no s�bado (16/10) com os  ministros Paulo Guedes (Economia), Jo�o Roma (Cidadania) e  Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previd�ncia) e com o presidente da Caixa Econ�mica Federal, Pedro Guimar�es, para tratar do assunto. Embora tenha dito que "est� batido o martelo" em torno de um "valor para dar dignidade aos necessitados", ele acabou n�o revelando quanto ser� pago na extens�o da ajuda governamental. 

O  benef�cio pago durante a pandemia encerra-se neste m�s, no valor m�dio de R$ 250, sendo exce��es mulheres chefes de fam�lia (R$ 375) e pessoas que moram sozinhas (R$ 150). "O ideal seria que n�o tivesse nada e que todo mundo tivesse o seu ganha-p�o, que todo mundo estivesse trabalhando. Mas as consequ�ncias da pandemia agravaram essa quest�o. E n�o somos insens�veis aos mais necessitados", afirmou. 

O governo tamb�m tem discutido medidas para a cria��o do Aux�lio Brasil, o novo programa de assist�ncia social refor�ado, que substituir� o Bolsa Fam�lia. A ado��o do Aux�lio Brasil esbarra, no momento, na fonte de financiamento do programa. O governo busca aprovar no Congresso mudan�as legais como uma nova forma de pagamento dos precat�rios e a reforma do Imposto de Renda com o objetivo de abrir espa�o fiscal para custear o novo benef�cio.

Desmobiliar movimento de greve


A informa��o dada pelo presidente Jair Bolsonaro sobre as a��es para tentar reduzir o pre�o do diesel � uma tentativa de desmobilizar movimentos dos caminhoneiros em torno de uma greve por causa da alta no pre�o do combust�vel. 

Tr�s entidades nacionais de trabalhadores vinculados ao setor de transporte de cargas anunciaram que decidiram decretar estado de greve e que v�o iniciar greve nacional a partir de 1º de novembro se o governo federal n�o atender reivindica��es que remontam � paralisa��o dos caminhoneiros em 2018.

A decis�o foi tomada durante encontro no Rio de Janeiro, que reuniu as entidades da Confedera��o Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Log�stica (CNTTL), vinculadas � CUT; Conselho Nacional do Transporte Rodovi�rio de Cargas (CNTRC) e Associa��o Brasileira de Condutores de Ve�culos Automotores (Abrava), segundo comunicado enviado � imprensa na noite de s�bado (17/10).

Uma das principais queixas dos motoristas � justamente o custo do combust�vel, reajustado seguidas vezes nos �ltimos meses pela Petrobras. O pre�o m�dio do diesel no pa�s acumula alta de mais de 50% neste ano.

No final de setembro, a Petrobras anunciou aumento de 9% no pre�o m�dio do diesel vendido em suas refinarias, ap�s 85 dias de estabilidade. Com o movimento, os pre�os m�dios de diesel e gasolina da Petrobras acumulam alta de mais de 50% neste ano.

Ainda em S�o Roque de Minas, o  presidente salientou que outros pa�ses, em fun��o das consequ�ncias da pandemia, al�m da queda do Produto Interno Bruto (PIB) enfrentam at� o desabastecimento de alimentos. Ele reconheceu que o Brasil tamb�m encara dificuldades por causa da crise sanit�ria. "Temos sim aumento de pre�os", disse. Por outro lado, Bolsonaro assegurou que o governo adota  medidas para a redu��o de pre�os e que "brevemente" a infla��o come�ar� a cair no pa�s. 

Cr�ticas ao "Fique em casa" e questionamento de vacinas


No pronunciamento durante a  cerim�nia em S�o Roque de Minas, o presidente Jair Bolsonaro, mais uma vez criticou o "Fique em casa",  medida adotada por governadores e prefeitos contra a transmiss�o do coronavirus, especialmente, nos per�odos de pico da pandemia. Tamb�m voltou a questionar a efic�cia das vacinas contra a COVID-19, ressaltando a liberdade das pessoas de se imunizarem ou n�o. 

"A pol�tica do 'fique em casa, a economia a gente v� depois', eu nunca apoiei. Eu tinha o poder para fechar o Brasil todo com decreto, mas  n�o fechei um botequim sequer. Eu tinha poder, por decreto, de realizar um lockdown nacional e n�o fiz. E nem farei isso", assegurou o presidente.

Durante o evento na cidade do Centro-Oeste mineiro,  Bolsonaro n�o usou m�scara, assim com os quatro ministros que o acompanhavam: Rog�rio Marinho (Desenvolvimento Regional), Joaquim Alves Leite (Meio Ambiente), Jo�o Roma (Cidadania) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria-Geral da Presid�ncia). A prote��o era usada por apenas duas pessoas que estavam no palanque oficial, entre deputados federais, ocupantes de cargos no governo e lideran�as regionais. 

Ao questionar a efic�cia de vacinas contra o coronavirus, Bolsonaro chegou a citar a  morte do ex-secret�rio de Estado dos Estados Unidos, Colin Powell,  que estava vacinado e morre nesta segunda por complica��es da COVID-19.

Ele  voltou a citar que algumas das vacinas contra a COVID-19 s�o experimentais. As vacinas dispon�veis � popula��o brasileira, no entanto, foram aprovadas pela Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa), ap�s a realiza��o de testes, como seguras e eficazes.

Apesar da fala, o presidente rebateu que seja negacionista em rela��o � COVID-19. "N�o adianta querer chamar o governo de negacionista. N�s gastamos mais de R$ 20  bilh�es com (a compra de) vacinas, vacinas ainda experimentais. E a liberdade de tomar (a vacina) � de voc�s", comentou o presidente. 
 
Ele ainda se defendeu de acusa��es da Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) do Senado sobre a COVID-19. "No relat�rio da CPI, uma das acusa��es � que eu retardei a compra de vacinas. Exigi do meu ministro (da Sa�de) (daquele) do momento (para) s� comprar (a vacina) depois de sua certifica��o pela Anvisa e para pagar somente depois de receber. E assim foi feito", declarou Bolsonaro.


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