(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas ANALISE

Centr�o cada vez mais dedicado a tirar Paulo Guedes da Economia

Vida do titular da pasta ficou ainda mais dif�cil neste ano, quando o Centr�o passou a comandar os minist�rios da Casa Civil e da Secretaria de Governo


23/10/2021 12:07

A aproximação de Bolsonaro com o Centrão começou com uma rodada de reuniões no ano passado, quando a ideia era formar uma base de cerca de 250 parlamentares para blindar o chefe do Executivo
A aproxima��o de Bolsonaro com o Centr�o come�ou com uma rodada de reuni�es no ano passado, quando a ideia era formar uma base de cerca de 250 parlamentares para blindar o chefe do Executivo (foto: Divulga��o)
O Centr�o est� cada vez mais dedicado a tirar Paulo Guedes do Minist�rio da Economia, como escancarou o pr�prio titular da pasta, ontem, na entrevista coletiva ao lado do presidente Jair Bolsonaro. O bloco de partidos que d� sustenta��o ao governo representa, no Congresso, os interesses dos bancos e do setor produtivo. A raiz dos problemas com Guedes est� no fato de o ministro ainda n�o ter entregado os resultados que prometeu, sobretudo as reformas.

A vida do titular da Economia ficou ainda mais dif�cil neste ano, quando o Centr�o passou a comandar os minist�rios da Casa Civil e da Secretaria de Governo, com Ciro Nogueira (PP) e Fl�via Arruda (PL), respectivamente. Com a chegada dos dois parlamentares ao Planalto, o Centr�o assumiu as articula��es com o Congresso, o que inclui o controle da destina��o das verbas bilion�rias de emendas parlamentares.

A partir da�, os embates entre a ala pol�tica e a equipe econ�mica do governo subiram de temperatura.

A aproxima��o de Bolsonaro com o Centr�o come�ou com uma rodada de reuni�es no ano passado, quando a ideia era formar uma base de cerca de 250 parlamentares para blindar o chefe do Executivo contra o impeachment e aprovar projetos no Congresso. De l� para c�, uma sucess�o de crises e o avan�o de investiga��es aumentaram a depend�ncia do Planalto em rela��o ao grupo pol�tico, que adere aos mais diferentes governos.

Esc�ria

A rela��o entre Bolsonaro e Centr�o � bem diferente do que se via � �poca da campanha presidencial de 2018, quando o ent�o candidato do PSL prometia acabar com a "velha pol�tica" e o "toma l�, d� c�". Para conquistar os eleitores, ele chegou a dizer que o bloco era a "esc�ria da pol�tica brasileira" e "o que h� de pior no Brasil".

As conversas de Bolsonaro com representantes do grupo come�aram em abril do ano passado, em meio a um aumento expressivo do n�mero de pedidos de impeachment protocolados na C�mara por causa do comportamento do presidente na pandemia da covid-19.

A influ�ncia do Centr�o no governo se fortaleceu em maio de 2020, com o in�cio da distribui��o de cargos para indicados dos partidos em �rg�os importantes, como o comando do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) e a diretoria do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa��o (FNDE). � �poca, o Supremo Tribunal Federal (STF) tinha acabado de abrir inqu�rito para investigar uma suposta interfer�ncia pol�tica de Bolsonaro na Pol�cia Federal.

Os espa�os do Centr�o no governo se ampliaram ainda mais em junho de 2020, ap�s a pris�o do ex-assessor Fabr�cio Queiroz, acusado de envolvimento com o esquema de rachadinha no gabinete do senador Fl�vio Bolsonaro (Patriota-RJ), quando o pol�tico era deputado estadual no Rio de Janeiro.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)