
Questionado sobre o programa, Bolsonaro disparou: "N�o tem como tirar o Bolsa Fam�lia do pessoal, como alguns querem. S�o 17 milh�es de pessoas que n�o t�m como ir mais para o mercado de trabalho. Com todo o respeito, n�o sabem fazer quase nada. O que a juventude aprendeu com quase 14 anos de PT, tendo o ministro (Fernando) Haddad l� na educa��o?"
Lixo
Bolsonaro tamb�m comentou uma imagem que circulou na internet, de pessoas catando restos de ossos para se alimentar, e afirmou que � criticado por querer aumentar o Bolsa Fam�lia, que mudar� de nome para Renda Brasil, com previs�o de conceder R$ 400 mensais at� dezembro de 2022."Voc� viu h� poucos dias a� a fotografia de um pessoal pegando osso em um caminh�o. Bateram em mim: 'Olha o povo com fome'. Da� eu falo que vou dobrar o Bolsa Fam�lia - que est� em R$ 192, em m�dia, para R$ 400 - (e dizem) 'olha, ele � irrespons�vel", afirmou o presidente, para em seguida completar: "Se eu fico quieto, estou matando o povo. Se quero aumentar - que tem como aumentar, dependo de o parlamento votar a quest�o do tal dos precat�rios, que j� passou em comiss�o especial da C�mara, sou irrespons�vel".
PEC dos Precat�rios
Bolsonaro tamb�m respondeu � pergunta sobre a PEC que tramita no Congresso sobre pagamento dos precat�rios - d�vidas da Uni�o com terceiros e com ordem judicial para pagamento."Acho que na C�mara n�o vamos ter problemas, n�o sei no senado - a gente d� um paliativo" , comentou o presidente. A PEC (Proposta de Emenda � Constitui��o) dos Precat�rios deve ser votada ainda nesta quinta-feria (28/10), depois de seu adiamento na noite de ter�a-feira (26/10), pela segunda vez.
A proposta, que pode viabilizar o pagamento de R$ 400 do Aux�lio Brasil - conhecido como o novo Bolsa Fam�lia -, precisa de 308 votos para passar na C�mara, em dois turnos. Na ter�a-feira, o presidente da C�mara, Arthur Lira (PP-AL), j� tinha desistido de levar a PEC � vota��o por n�o ter garantias de aprova��o. Bolsonaro ainda voltou a criticar as medidas de isolamento social contra a dissemina��o do novo coronav�rus realizada pelos estados.
Para o presidente, as a��es 'tiraram o direito de trabalhar' e de 'ir e vir', e hoje a popula��o est� 'pagando o pre�o'. "Esse pessoal (que decretou medidas de isolamento) levou a mis�ria ao nosso povo. Estamos pagando um pre�o caro agora. 'A Economia a gente v� depois'. E tem gente que critica a mim. Pera a�, eu n�o fechei um botequim sequer", declarou, sem comentar as mais de 606.726 mortes pela doen�a no territ�rio nacional.