
A novidade, voltada para pessoas com defici�ncia visual, e outra para pessoas com defici�ncia auditiva, aprimora a sintetiza��o da voz nas urnas. Al�m de melhorias na qualidade geral do �udio, agora ser�o falados os nomes de suplentes e vices. Nas elei��es de 2020, por exemplo, a urna s� emitia um som informando o nome da candidata ou candidato titular.
Ser� poss�vel, ainda, cadastrar um nome fon�tico. “Isso significa escrever o nome do jeito que ele � falado. Assim, o software n�o erra e fala o nome dos candidatos e das candidatas corretamente”, explica o chefe da Se��o de Voto Informatizado do TSE, Rodrigo Coimbra.
Para as pessoas com defici�ncia auditiva, agora as urnas devem contar com apresenta��o de um int�rprete de Libras na tela. O int�rprete indicar� quais cargos est�o em vota��o.
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a medida refor�a seu “compromisso com uma democracia inclusiva”. O recurso foi divulgado nesta sexta-feira (3/12), data em que se comemora o Dia Internacional da Pessoa com Defici�ncia.
Inclus�o
Os novos recursos s�o fruto da resist�ncia e luta, de todas as pessoas com alguma defici�ncia, pelo direito ao voto. � o que afirma o primeiro fot�grafo com defici�ncia visual do mundo a capturar imagens de duas Paralimp�adas (Rio - 2016 e T�kio - 2020), Jo�o Maia.
“Cada avan�o � uma conquista de toda a milit�ncia, como a introdu��o do Braille no teclado da urna, depois o sintetizador de voz e agora a introdu��o de mais essas ferramentas”, enfatiza o fot�grafo.
Para ele, garantir a pluralidade � essencial. “S� podemos exercer esse direito da democracia atrav�s do voto. Precisamos ter uma democracia que seja para todos. � participando dela que eu me sinto um verdadeiro cidad�o. Se hoje temos um deputado cego nos representando, � porque pudemos votar e escolher nossos representantes”, afirma.
O Brasil tem cerca de 150 milh�es de eleitoras e eleitores. Desse total, 1,15 milh�o s�o pessoas com algum tipo de defici�ncia.
* Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie.