
"Queriam que a gente impusesse aqui a obriga��o do cart�o vacinal. Como eu posso aceitar o cart�o vacinal se eu n�o tomei vacina? E � um direito meu de n�o tomar, como � direito de qualquer um", apontou.
Na �ltima ter�a-feira (7), quase um m�s ap�s a Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) recomendar que o governo federal adotasse a exig�ncia do comprovante de vacina��o contra a covid-19 para a entrada de viajantes no Brasil, o governo federal contrariou o �rg�o regulador e indicou que n�o exigir� o comprovante de imuniza��o.
No entanto, segundo publicado no Di�rio Oficial da Uni�o, passageiros — brasileiros e estrangeiros — devem apresentar teste negativo para a covid-19 e comprovante de vacina��o no momento desembarque. Caso contr�rio, o passageiro deve cumprir quarentena de cinco dias na cidade de destino.
Na mesma data, o presidente repetiu as cr�ticas feitas � ado��o de um passaporte vacinal no pa�s e comparou a medida a uma "coleira" e disse que "prefere morrer a perder a liberdade".
Doria
Tamb�m na cerim�nia de hoje, Bolsonaro alfinetou o governador de S�o Paulo, Jo�o Doria (PSDB), que pretendia exigir vacina��o para viajantes estrangeiros. O l�der do Planalto elogiou ainda a Assembleia Legislativa de Rond�nia pela aprova��o de um projeto de lei que pro�be a obrigatoriedade do passaporte vacinal.
"Outro governador, aqui da regi�o Sudeste, quer fazer o contr�rio. E amea�a: ‘Ningu�m vai entrar no meu estado’. Meu estado o cacete, porra. E se n�o tiver vacinado? E n�s todos temos que reagir. E reagir como? Protestando contra isso", completou.
Ontem, o presidente voltou a criticar o chamado passaporte da vacina e refor�ou que n�o tomar� o imunizante.
"Se eu tomo uma decis�o, posso ser contraditado depois, e quem decide, ali na ponta, � o governador e o prefeito. E o STF (Supremo Tribunal Federal) estava amea�ando, via ministro [Lu�s Roberto] Barroso, exigindo o passaporte. Colocamos o teste e a quarentena, e acho que satisfez. Da minha parte, eu n�o tomei vacina e n�o vou tomar vacina. � direito meu. At� porque os efeitos adversos s�o enormes. � a liberdade", defendeu.