
"As tristezas s�o as interfer�ncias indevidas. O tempo todo interfer�ncia indevida no Poder Executivo, afasta a presidente do Ibama, n�o deixa nomear n�o sei quem l�, tem que fazer isso, tem que fazer aquilo, n�o � atribui��o dessas outras pessoas isso. Poder�amos estar melhor se n�o tivessem algumas pessoas nos atrapalhando", disse.
Desde que assumiu a presid�ncia da Rep�blica, Bolsonaro faz duras cr�ticas ao STF. O presidente afirma que o tribunal atua em causas que s�o de compet�ncia de outras esferas. Um desses exemplos, segundo ele, foi a decis�o da Corte que permitiu a prefeitos e governadores adotarem medidas contra a dissemina��o da covid-19 e a proibi��o, em 2020, de o diretor da Abin, Alexandre Ramagem, assumir o comando da Pol�cia Federal.
O presidente tamb�m citou a aprova��o do ministro Andr� Mendon�a para o STF, em uma esp�cie de campanha antecipada, ressaltou que o pr�ximo presidente eleito poder� indicar dois nomes para a Corte. "No ano que vem, quem voc� botar na presid�ncia vai indicar dois ministros para o Supremo, como eu indiquei ministros que tem uma certa afinidade conosco. Defende as pautas de fam�lia, armas, liberdade religiosa. Eu duvido que eles v�o agir diferente do que eu estou falando aqui e agora", afirmou.
Manifesta��es de 7 de Setembro
O auge da crise entre os Poderes foram as manifesta��es antidemocr�ticas de 7 de setembro. Os protestos pediam expressamente o fechamento do STF e a destitui��o de todos os ministros da Corte. Jair Bolsonaro chegou a dizer que n�o obedeceria mais �s ordens do Supremo. No entanto, pressionado e cada vez mais isolado, ele divulgou uma 'Carta � Na��o', escrita com a ajuda do ex-presidente Michel Temer, recuando de todos os ataques e afirmando que iria trabalhar em prol da "harmonia entre os Poderes".