
O ex-juiz da Lava-Jato deixou a empresa em 31 de outubro deste ano para poder iniciar uma carreira pol�tica.
“Trabalhei 23 anos na carreira p�blica. Lutei contra a corrup��o neste pa�s como ningu�m jamais havia feito. Deixei o servi�o p�blico e trabalhei honestamente no setor privado para sustentar minha fam�lia. Nunca paguei ou recebi propina, fiz rachadinha ou comprei mans�es”, publicou em suas redes.
N�o enriqueci no setor p�blico e nem no privado. N�o atuei em casos de conflito de interesses. Repudio as insinua��es levianas do Procurador do TCU a meu respeito e lamento que o �rg�o seja utilizado dessa forma.
%u2014 Sergio Moro (@SF_Moro) December 28, 2021
No post, Moro tamb�m disse que n�o enriqueceu no setor p�blico e nem no privado, n�o atuando em casos de conflito de interesses. "Repudio as insinua��es levianas do Procurador do TCU a meu respeito e lamento que o �rg�o seja utilizado dessa forma”, afirmou.
Decis�o do TCU
Mais cedo, o TCU determinou que a consultoria americana Alvarez & Marsal divulgue quanto o candidato � Presid�ncia Sergio Moro (Podemos) recebeu ao deixar a empresa.
A decis�o foi do ministro Bruno Dantas, que determinou que a firma deve enviar “toda a documenta��o relativa ao rompimento do v�nculo de presta��o de servi�os” com o ex-juiz S�rgio Moro, incluindo "datas das transa��es e valores envolvidos”.
O ministro acatou um pedido deito pelo Minist�rio P�blico, que argumentou que a Corte deve obter as informa��es para avaliar se houve suposto conflito de interesses ou ainda “favorecimentos, manipula��o e troca de favores entre agentes p�blicos e organiza��es privadas".
Moro ficou conhecido por comandar, entre mar�o de 2014 a novembro de 2018, em primeira inst�ncia, os processos relacionados aos crimes identificados na Opera��o Lava-Jato, envolvendo grande n�mero de pol�ticos, empreiteiros e empresas.
O ex-juiz come�ou a trabalhar na Alvarez & Mar�al depois que deixou o cargo de ministro da Justi�a de Jair Bolsonaro (PSL). Na empresa, Moro trabalhou para a recupera��o de companhias afetadas pela Lava-Jato.