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Estado de Minas REPERCUSS�O

Renan sobre nota pr�-cloroquina do Minist�rio da Sa�de: 'homic�dio doloso'

Documento t�cnico traz 'pontos positivos' de rem�dio comprovadamente ineficaz, mas aponta empecilhos ao tratar das vacinas; signat�rio esteve na mira da CPI


23/01/2022 17:27 - atualizado 23/01/2022 18:02

 

O senador Renan Calheiros, de máscara e óculos, durante sessão da CPI da COVID-19, no Congresso
Renan assina relat�rio em que indiciamento de H�lio Angotti � sugerido (foto: EVARISTO SA / AFP)
O relator Renan Calheiros (MDB-AL), que presidiu a Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da COVID-19, reagiu, neste domingo (23/1), � nota t�cnica do Minist�rio da Sa�de na qual a hidroxicloroquina � exaltada e as vacinas s�o colocadas em d�vida.


H�lio Angotti Neto, secret�rio de Ci�ncia, Tecnologia, Inova��o e Insumos Estrat�gicos em Sa�de e signat�rio do documento, consta na lista de pessoas que tiveram o indiciamento pedido pelos integrantes da CPI. Ele foi chamado de "delinquente" por Renan.

"H�lio Angotti � delinquente conhecido da CPI. Foi indiciado e o pa�s aguarda as provid�ncias das institui��es. Assinada por Angotti, a nota n�o tem outra qualifica��o poss�vel: homic�dio doloso", disse o senador, pelo Twitter.



A nota do Minist�rio da Sa�de foi publicada na edi��o de sexta-feira (21/1) do Di�rio Oficial da Uni�o (DOU). Em uma tabela presente na resolu��o, a cloroquina � apresentada como insumo de custo "baixo". Os imunizantes s�o descritos como elementos de "alto" valor financeiro e com estudos "predominantemente financiados pela ind�stria".

 

Trecho de documento da Saúde a respeito da hidroxicloroquina e das vacinas
Tabela do Minist�rio da Sa�de onde cloroquina e vacina s�o 'comparadas' (foto: Reprodu��o/Minist�rio da Sa�de)
 


O documento contraria as diretrizes sugeridas pela Comiss�o Nacional de Incorpora��o de Tecnologias no SUS (Conitec), que apontou a n�o utiliza��o do chamado "kit COVID".

Para justificar o 'n�o' �s sugest�es da Conitec e endossar a possibilidade de uso da hidroxicloroquina, Angotti utiliza argumentos como a utiliza��o de medicamentos "off-label" (fora da bula) e a 'incerteza e incipi�ncia do cen�rio cient�fico diante de uma doen�a em grande parte desconhecida".

Ele fala, tamb�m, no respeito � autonomia do m�dico na escolha dos tratamentos e na "necessidade de n�o se perder a oportunidade de salvar vidas". Ao tratar das vacinas, a tabela que descreve os tratamentos propostos para conter a COVID-19 aponta que "estudos experimentais e observacionais" n�o demonstraram seguran�a quanto � aplica��o das inje��es.

Caso faz Randolfe criticar Queiroga


Tamb�m pelas redes sociais, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI, teceu cr�ticas ao m�dico Marcelo Queiroga, ministro da Sa�de.

Quando dep�s aos senadores, em maio do ano passado, Queiroga afirmou que a utiliza��o do kit COVID era "quest�o t�cnica" que precisava "ser enfrentada" pela Conitec. Agora, ap�s o comit� descartar a utiliza��o do tratamento precoce, o minist�rio descartou as orienta��es do grupo.

"Nunca um 'jaleco' ficou t�o sujo", lamentou Randolfe.



Neste m�s, o amapaense apresentou requerimento para a instala��o de outra CPI a respeito da postura do governo federal ante a pandemia. O parlamentar quer ouvir, por exemplo, o chefe da Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR), Augusto Aras.

Al�m de H�lio Angotti, a primeira comiss�o de inqu�rito, encerrada em outubro, identificou infra��es penais por mais de 70 pessoas. A lista tem deputados, empres�rios, jornalistas, m�dicos, servidores p�blicos, ministros e ex-ministros de Estado, e duas empresas: a Precisa Medicamentos e a VTCLog.


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